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Por onde anda

Sucesso na novela ‘Por Amor’, Cecília Dassi explica por que não volta à TV: “Sou muito mais feliz”

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Cecília Dassi tinha apenas sete anos quando encantou milhares de fãs como a Sandrinha na novela Por Amor, em 1997. E o anúncio de que a novela de Manoel Carlos será exibida nas tardes da Globo deixou muitos fãs saudosistas. Hoje psicóloga, Cecília contou nas redes sociais que vem recebendo muitas mensagens de fãs dizendo que ela “tinha que voltar a fazer novela”, o que não está em seus planos.

“Por Amor vai reprisar na Globo e já começaram a pipocar mensagens. ‘Você tinha que voltar a fazer novela’. ‘Poxa você era tão talentosa, sinto sua falta na telinha’. Entendo que são demonstrações de carinho, não quero ser indelicada com quem fala isso, mas acho que precisamos falar sobre as expectativas que os outros criam pra nós. Sou muito mais feliz com meu trabalho hoje, na clínica e na internet, sou realizada e orgulhosa, enxergo com brilho nos olhos meu futuro profissional e tudo que quero realizar… Mas continuo ouvindo que eu “tinha” que ‘voltar pra telinha'”, escreveu. “Minha hipótese é que isso venha de uma ideia (muito comum) de que ser “ator famoso” é o sonho de qualquer pessoa. É como se eu fosse OBRIGADA a “aproveitar a oportunidade”, já que eu tive. Mas eu tenho direito, assim como todos vocês têm, de dizer NÃO, mesmo que pra algo que pareça muuito legal pra todo mundo”, continuou Cecília.

Cecília decidiu deixar a dramaturgia em 2012 para se dedicar à psicologia. Hoje aos 29 anos, ela atende em sua clínica e mantém um canal no YouTube sobre autoconhecimento e assuntos referentes à sua área. No Instagram, é seguida por mais de 150 mil pessoas. “Decidi falar disso porque esses comentários me fazem pensar no quanto a pressão social pode tornar ainda mais difícil migrar de carreira e/ou escolher uma carreira que os outros acham menos legal/nobre/estável/com status. Você TEM DIREITO de não querer algo que te dá dinheiro mas faz sua vida não ter sentido, ou que te dá poder mas trouxe crises de pânico, que seria o sonho de muitas pessoas mas te faz sentir vazio e/ou sujo. Você tem direito de mudar de ideia sobre algo que sempre quis. Não precisa se resignar a viver distante do seu desejo mais profundo só por medos medos, medos e mais medos”, aconselhou.

Ela aproveitou para falar como lidar com as pressões da sociedade no que se refere à vida profissional de cada um. “Não dá pra se afobar, agir por impulso e meter os pés pelas mãos, mas dá para, aos poucos, planejar e construir um futuro mais próximo do que você deseja. Se não der, que seja por outros motivos, que estão absolutamente fora do seu controle, e não por puro medo de decepcionar pessoas. Vão te pressionar, sim, vão dizer que você é louco, mas louco é quem me diz que não é feliz e desiste da própria autenticidade pra viver seguindo as expectativas dos outros”, argumentou. “Se algum amigo te falar que quer tomar uma atitude profissional que PRA VOCÊ parece muito doida que tal ajuda-lo a refletir sobre as próprias necessidades/motivações/riscos e ajudá-lo a traçar um plano eficiente em vez de dizer “TÁ LOUCO?!”

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