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Televisão

Apresentador de TV pede desculpas a Michelle Obama e nega ser "racista"

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Miami, 12 mar (EFE).- O apresentador da emissora “Univisión”, Rodner Figueroa, demitido ontem por um comentário sobre Michelle Obama, pediu nesta quinta-feira desculpas à primeira-dama por sua “falta de juízo”, mas negou que seja “racista”.

Durante a exibição ontem do programa “O Gordo e a Magra”, no qual se analisam as transformações nos rostos das celebridades através da maquiagem, Figueroa comparou a mulher do presidente americano com atores do elenco do filme “O Planeta dos Macacos”.

A emissora “Univisión”, líder entre a audiência hispânica nos EUA, se desvinculou dos comentários do apresentador venezuelano, que qualificou de “completamente reprováveis”, e anunciou sua demissão imediata.

Hoje, quinta-feira, em carta aberta a Michelle Obama, Figueroa negou ser racista e explicou que seu comentário foi “mal interpretado” e não era dirigido a ela, mas ao trabalho de seu maquiador, que segundo ele, “deixava muito a desejar”.

“Sou responsável por essa falta de juízo da minha parte, mas não posso aceitar ser tachado de racista por ninguém e ser despedido como tal, e humilhado publicamente pela ‘Univisión’ após 17 anos nesta empresa”, acrescentou o apresentador.

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Figueroa se referiu a sua origem afro-latina e a sua orientação sexual, como o primeiro apresentador abertamente homossexual da televisão latina, para defender que foi um “ativista de causas em prol das minorias”.

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Nesse sentido, destacou sua admiração pelo presidente Barack Obama, e afirmou que votou nele duas vezes por ser um “grande homem, que respeita as minorias”.

Além disso, relatou que em seu trabalho como comentarista da aparência das celebridades “jamais” ofendeu alguém pela cor de sua pele, orientação sexual ou nacionalidade.

“Sou uma pessoa decente, mas um ser humano, que comete erros como esse”. “Não mereço ser tachado de racista, e tenho que me defender, por respeito e amor a minha família, a meu pai, a meus admiradores e a minha comunidade”, escreveu.

O apresentador explicou que foi notificado verbalmente sobre sua demissão por uma “queixa” do escritório da primeira-dama.

No entanto, atribuiu a um “vazamento de informação por parte dos executivos de ‘Univision'” seu tratamento nas redes sociais, onde denunciou que tentaram destruir sua carreira “de forma injusta”, sem uma notificação oficial por escrito, nem uma investigação que esclarecesse os fatos. EFE

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