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Teatro

Juliano Cazarré fala da reta final de ‘O outro lado do paraíso’

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Com a proximidade do fim de “O outro lado do paraíso”, Juliano Cazarré, o Mariano da trama, faz um balanço de sua participação na novela de Walcyr Carrasco:

– Me deixou bem feliz. Agradeço ao Walcyr pelo convite e aos diretores pela liberdade que me deram para trabalhar e criar o Mariano. Fiz vários amigos e trabalhei com gente muito boa, como Gloria Pires, Marieta Severo, Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Laura Cardoso, Luis Melo e outros. Começo a listar e não paro mais. Foi uma alegria grande.

O ator comemora a repercussão da história de Mariano:

– Eu acho que tanto a novela como o personagem caíram no gosto dos telespectadores. Não tem alegria maior do que essa para mim. Entendo que, para a emissora e para a imprensa, os números digam muito. Mas eu nem sei compreender quando um número de audiência é bom ou não. Meu termômetro é a rua, são as pessoas falando nas redes sociais e dizendo que estão ansiosas para ver uma cena. Quem faz televisão quer chegar às pessoas e, nesse trabalho, o tratamento com o Mariano foi muito carinhoso.

Para ele, o fato de o garimpeiro quase ter morrido foi determinante para a sua virada na trama. Agora, na reta final, ele terá um papel decisivo na condenação de Sophia:

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– O público entendeu desde o início que o Mariano é um cara legal, amigo, de bom coração e respeitoso com todos. Ao mesmo tempo, ele cometia algumas atitudes passíveis de crítica, como roubar a esmeralda, trair a Lívia (Grazi Massafera) e concordar com a prostituição da Cléo (Giovana Cordeiro). Acho que isso acontecia porque ele ainda era um pouco imaturo. Chegar tão perto da morte e conseguir sobreviver foi uma oportunidade para Mariano adquirir sabedoria. Só lamento que não tenha mais tempo para mostrar o Mariano nessa nova fase. Acho que iria ser muito bom, porque ninguém volta o mesmo de um encontro com a morte.

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Juliano, que é pai de Vicente, de 7 anos, e de Inácio, de 5, do casamento com Letícia Cazarré, comenta ainda o desafio de conciliar a carreira com a vida pessoal:

– Tenho que dar conta. A outra opção seria fracassar, abandonar os exercícios e a saúde e deixar as crianças. Então, tento fazer tudo de uma maneira tranquila, sem abrir mão de nenhuma dessas áreas. Tenho que estar sempre disponível para as gravações e, nas poucas horas que sobram no meu dia, eu faço um esporte, fico com as crianças de noite… Vou ajustando minha agenda. Ainda arranjo tempo para ver um filme e ler um livro, o que é bom para o cérebro. No fim, tudo dá certo.

O ator diz que procura sempre ensinar bons hábitos aos filhos:

– Procuro dar o exemplo sem ter que fazer grandes discursos, apesar de às vezes isso ser necessário. Quando eles me veem lendo e vêm falar comigo, eu peço para esperarem porque estou numa parte muito legal da história. O pequeno está começando a ler agora, e o outro já lê tudo. Sempre que eu posso, leio com os dois. Acho importante mostrar que eles podem atravessar uma história cheia de aventuras e se divertir mais do que com vídeos no YouTube e programas da Netflix.

Preocupado com a situação política e econômica do Brasil, Cazarré procura opinar sobre o assunto nas redes sociais:

– Eu acho que, se alguém vasculhar, vai ver que me coloco sempre de uma maneira muito ousada e clara em relação ao Brasil. Independentemente de partido, o governo cresce para cima das pessoas e para dentro da cabeça dos indivíduos. Nosso estado é corrupto e incompetente, temos 60 mil assassinados por ano. Então, digo o que considero que é o problema. Talvez o melhor fosse não me posicionar, mas acredito que há muito tempo as pessoas estão caladas no Brasil. É hora de todo mundo se voltar contra o que não concorda.

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