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Olimpíadas 2016

Já conhece as modalidades paralímpicas? Fique por dentro

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Os Jogos Rio 2016 não terminaram! A partir de 7 de setembro é a vez dos atletas paralímpicos tomarem conta das arenas na busca por medalhas. Serão 23 modalidades e o Brasil terá representantes em 22 delas — são 285 atletas na delegação verde e amarela. Conheça cada um dos esportes que serão disputados durante os 11 dias dos Jogos Paralímpicos. Que tal conhecer as modalidades que serão disputadas na Região da Barra da Tijuca (Parque Olímpico, Riocentro e Pontal)?

Algumas das modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos são adaptadas do programa Olímpico, mas há uma modalidade que existe apenas nos Jogos Paralímpicos: o goalball.

 

PARQUE OLÍMPICO

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS
O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico.

São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas.

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Classificação funcional
Os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14.

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BOCHA
Os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes (calheiros) no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

Classificação funcional
Os jogadores com paralisia cerebral são classificados como CP1 ou CP2, bem como atletas com outras deficiências severas (como distrofia muscular), que também são elegíveis para competir na bocha.

Os jogadores podem ser incluídos em quatro classes a depender da classificação funcional. São elas: BC1 (podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta), BC2 (para todos os arremessadores CP2), BC3 (para jogadores com deficiências muito severas e podem ser ajudados por uma pessoa) e BC4 (para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio).

CICLISMO
É praticado por paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes). A modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico.

Entre os paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam em uma bicicleta dupla, sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente.

Para os atletas cadeirantes, há uma bicicleta que pode ser pedalada com as mãos. As provas são de pista (que ocorrerá no Velódromo), estrada e contrarrelógio.

Classificação funcional
LC – atletas com dificuldade de locomoção
LC1 – Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
LC2 – Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
LC3 – Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
LC4 – Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.

Tandem – Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e, no banco de trás, o atleta com deficiência visual.

Handbike – Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

FUTEBOL DE 5
É exclusivo para cegos ou deficientes visuais. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro (que tem visão total) e quatro jogadores na linha. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo.

Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco. A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol.

Os jogadores usam uma venda nos olhos. Há ainda um guia, que fica atrás do gol para orientar os jogadores e que diz onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10 minutos.

Classificação funcional
A modalidade é praticada exclusivamente por atletas da classe B1 (cegos totais) que não têm nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos; ou têm percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

GOALBALL
O goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência — neste caso, a visual. A quadra tem9m de largura por 18m de comprimento, as mesmas dimensões da quadra de vôlei.

As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura.

Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária. A bola possui um guizo e existem furos que permitem a passagem do som para que os jogadores se orientem.

Classificação funcional
Os atletas em diferentes níveis de deficiência visual (B1, B2 e B3), competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem resíduo visual. Todos os atletas, independentemente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.

JUDÔ
É disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso. As lutas têm até cinco minutos de duração, com pequenas modificações em relação ao judô convencional.A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente.

Além disso, a luta é interrompida quando há perda desse contato e não há punições para quem sai da área de combate.

Classificação funcional
Além das categorias por peso, os judocas são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência visual. Todas começam com a letra B (blind, cego em inglês): B1 (cego total), B2 (lutadores que tem a percepção de vultos) e B3 (lutadores que conseguem definir imagens).

NATAÇÃO
As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência.

Classificação funcional
O atleta é submetido à equipe de classificação, que fará testes de força muscular, mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água).

Quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming, natação em inglês). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).

Os números de 1 a 10 representam nadadores com limitações físico-motoras. De 11 até 13 estão nadadores com deficiência visual. O número 14 representa nadadores com deficiência intelectual.

RÚGBY EM CADEIRA DE RODAS
Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm quatro períodos de oito minutos. O objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos. São quatro atletas em cada equipe.

O curioso do rúgbi em cadeira de rodas é que ele não é dividido por gênero. Homens e mulheres jogam juntos em uma categoria mista. Estão aptos a disputar a modalidade atletas que sejam comprovadamente tetraplégicos, que são divididos em classes de acordo com a habilidade funcional.

Classificação funcional
Os jogadores são categorizados em sete classes a depender da habilidade funcional — de 0,5 até 3,5. As classes superiores são destinadas aos atletas que têm maiores níveis funcionais.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS
As semelhanças com o esporte convencional são muitas, mas existe a chamada regra dos dois quiques, que determina que o atleta cadeirante precisa mandar a bola para o outro lado antes que ela toque no chão pela terceira vez.

As cadeiras utilizadas também são esportivas, com rodas adaptadas para um melhor equilíbrio e mobilidade. Não há diferença em relação às raquetes e às bolas.

Classificação funcional
O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada com uma deficiência relacionada a locomoção, ou seja, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo.

Se como resultado dessa limitação funcional a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis convencionais (para pessoas sem deficiência física), deslocando-se na quadra com velocidade adequada, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes.

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RIOCENTRO

HALTEROFILISMO
Os atletas permanecem deitados em um banco e executam um movimento conhecido como supino. A prova começa no momento em que a barra de apoio é retirada — com ou sem a ajuda do auxiliar central — deixando o braço totalmente estendido.

O atleta flexiona o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, devem elevá-la até a posição inicial, finalizando o movimento.

Competem atletas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral. As categorias são subdivididas pelo peso corporal de cada um. O atleta pode realizar o movimento três vezes, e o maior peso é validado.

Classificação funcional
São elegíveis para competir atletas amputados, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal.

TÊNIS DE MESA
Participam atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante.

Classificação funcional
Os atletas são divididos em 11 classes distintas. Mais uma vez, segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.

A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, a força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete.

Os números de 1 até 5 representam atleta cadeirantes, 6 até 10 atletas andantes e 11, atletas com deficiência intelectual.

VOLEIBOL SENTADO
No vôlei sentado podem competir amputados, principalmente dos membros inferiores, atletas com paralisia cerebral, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo).

O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos.

A disputa é muito semelhante com a do vôlei convencional. Seis jogadores de cada equipe ficam em quadra e o jogo é dividido em cinco sets (quatro de 25 pontos e um tie-break de 15 pontos). Ganha a partida a equipe que vencer três sets.

A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino.

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PONTAL

CICLISMO
É praticado por paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes). A modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. No Pontal será disputada a prova de Ciclismo de estrada

Entre os paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam em uma bicicleta dupla, sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente.

Para os atletas cadeirantes, há uma bicicleta que pode ser pedalada com as mãos. As provas são de pista, estrada e contrarrelógio.

Classificação funcional
LC – atletas com dificuldade de locomoção
LC1 – Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
LC2 – Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
LC3 – Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
LC4 – Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.

Tandem – Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e, no banco de trás, o atleta com deficiência visual.

Handbike – Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

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