Outro grande lançamento dos cinemas neste primeiro semestre de 2016, “X-Men: Apocalipse” não pareceu entusiasmar os críticos norte-americanos que já tiveram a oportunidade de assistir ao filme. No Brasil, o lançamento da produção está previsto para o dia 19 de maio.
“X-Men Apocalipse pode fazer você sussurrar: mutantes nunca mais”, escreveu Kristy Puchko, do “Comic Book Resources”. Além de comparar Oscar Isaac com um integrante da banda Kiss, a jornalista também salientou o desapontamento. “É muito desapontante ser chato e tedioso onde poderia ser excitante e imaginativo”.
Alonso Duralde, do “The Wrap”, colocou como título de sua matéria “Bryan Singer descobre um novo pode mutante: monotonia”. O jornalista ressalta a falta de um vilão contundente, que consiga segurar a história pelos longos 2h23 de filme. “Para tudo o que prometia, o filme é um gemido”, concluiu.
Como não poderia deixar de ser, a comparação com “Capitão América: Guerra Civil” foi inevitável. Para Todd McCarthy, do site “Hollywood Reporter”, “ambos os filmes apresentam heróis extravagantes. Mas enquanto o primeiro consegue fluir com leveza, X-Men parece um carrinho de bate-bate”, escreveu. “Apesar de muita ação, o filme comprova a teoria de que menos é mais, ainda mais comparado com surpresa e heróis mais interessantes de outros filmes da Marvel”, completou.
Geoff Berkshire, da “Variety”, criticou também os efeitos do filme. “Apesar dos esforços de Oscar Isaac de se tornar um vilão forte e autoritário debaixo de inúmeras camadas de maquiagem”, disse. “Se você já viu um filme de Apocalipse, então já viu todos, Pelo menos é essa a impressão com esse X-Men”, terminou.
