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Televisão

Chacrinha era muito cuidadoso com a gente, diz Rita Cadillac

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  • Entrevista – Rita Cadillac, rainha das chacretes

    'Ele era muito cuidadoso com a gente'

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    Como foi assistir ao musical?

    Foi como voltar no tempo. Guardo todos aqueles momentos na memória, pois Chacrinha era uma presença obrigatória ao nosso redor. Estava ali, sempre. Nos hotéis, quando viajávamos, somente no seu quarto funcionava o telefone e, se alguém pusesse o pé no corredor, ele escutava. E, no avião, Chacrinha tinha uma superstição: todos tínhamos que viajar juntos, lado a lado. Nenhum desconhecido podia sentar no meio da gente. Se isso acontecesse, nenhum de nós viajava. Era muito cuidadoso com a gente.

    Não era sufocante?

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    Sim, mas ele queria preservar nossa imagem e do programa. Lembre-se que, naquela época, anos 1970, o pudor era mais forte. Quem trabalhava no teatro ou na televisão, não vinha de boa família – é o que se pensava. Para você ter uma ideia, nem os maridos das chacretes casadas podiam pegá-las na porta da emissora – vai que alguém, que não soubesse ser um casal, pensasse bobagem.

    No palco, Chacrinha era realmente imprevisível como parecia para quem assistia à televisão?

    Sim, ele fazia o que vinha à cabeça. Se sentia que o programa estava ficando sem graça ou repetitivo, começava a andar pelo palco, incentivando o público com canções, fazendo com que dançássemos de forma mais animada. Chacrinha era realmente obcecado pelos índices de audiência, não admitia perder nenhum ponto. Isso realmente o deixava muito enfezado.

    Durante quantos anos você foi chacrete?

    Durante nove anos. E isso que era para eu ficar só três meses… Chacrinha gostava de mim, às vezes me convidava para tomar um lanche. Devo tudo o que aconteceu na minha carreira a ele.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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