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Cinema

“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” leva Marvel ao limite

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Embora fosse explorado há muitos anos nas páginas dos quadrinhos, ainda que ligado ao ocultismo em voga nos anos 60 e 70, o conceito de multiverso só foi apresentado ao público que acompanha o universo cinematográfico da Marvel em 2016. Era o lançamento de Doutor Estranho, filme de origem sobre a transformação do brilhante neurocirurgião Stephen Strange em mago. Aos poucos, ficou claro que o multiverso é a reunião das infinitas dimensões paralelas que compõem o cosmos. Sim o mesmo conceito usado nos postulados da metafísica.

Agora, depois das premissas exploradas de diversas formas nas séries WandaVision, Loki, What If…? e, mais recentemente, no filme Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, e da passagem de Strange por diversos longas do MCU, o mago supremo volta para seu segundo solo, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. Dirigido por Sam Raimi, responsável pela primeira trilogia do Homem-Aranha, com Tobey Maguire, o longa-metragem inaugura oficialmente a fase 4 do MCU, deixando para trás o arco da Saga do Infinito.
A trama é básica e se inicia quando heroína novata America Chavez (Xochitl Gomez) tenta fugir de um demônio que está querendo roubar seus poderes. Ela é capaz de atravessar dimensões e sair ilesa, e uma grandiosa força do mal quer adquirir esses dons para si. Chavez, então, vai contar com a ajuda de Strange para tentar fugir dessas ameaças, escapar da morte e tentar fechar essa caixa de Pandora.

O fator complicador é que para lidar com o multiverso e suas rupturas, que desencadeiam novas realidades alternativas na linha do tempo-espaço, ele pede ajuda à poderosíssima e traumatizada Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), a Feiticeira Escarlate. Aqui cabe um parêntese: lembrem que ela perdeu Visão, seu grande amor, em Vingadores: Guerra Infinita, e o recriou num mundo particular na série WandaVision. Neste paraíso artificial, eles tiveram dois filhos e ela também os perdeu. E essa Wanda saturada na dor tem fortes possibilidades de ser a grande vilã em Multiverso da Loucura.

Sustos e zumbis
Fortemente ligado ao universo dos filmes que misturam humor com terror, Sam Raimi é diretor dos bons Uma Noite Alucinante, Arraste-me Para o Inferno e Darkman: Vingança Sem Rosto. É claro que aproveitou a oportunidade para brincar em já que uma das portas abertas no emaranhado de realidades é uma variante de zumbis. Assim, ele dribla um pouco a fórmula para trazer elementos até então impensáveis para o Universo Compartilhado Marvel, como possessões demoníacas, muito sangue, sustos, fantasmas e os tais zumbis.

Descrito como “o primeiro filme de terror da Marvel”, Multiverso da Loucura passou por várias mudanças em sua equipe criativa até que a direção caiu no colo de Raimi. Enxergando o potencial, dizem que uma de suas condições era manter a liberdade criativa para inserir suspense na trama e sua própria escola cinematográfica, firmada no excesso – ou como os puristas gostam de dizer: breguice simples e pura. Ah, tá ligado que são duas cenas após os créditos, né? E numa delas fica claro o flerte com as Guerras Secretas das HQs.

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