O ano mal começou e as TVs não só estão promovendo cortes e demissões, mas também já começam se movimentar em busca de contratações. Um dos artistas que está na mira de quem tem dinheiro é Rodrigo Faro.
Nas últimas semanas emissários da Globo e do SBT entraram em contato com representantes do apresentador para saber mais a respeito de sua situação na Record.
Explico: até onde se sabe oficialmente, o contrato de Faro com a Record termina no próximo dia 31 de dezembro.
Em 2010 a emissora se antecipou e fez um longo contrato com o apresentador, conforme esta coluna então antecipou em julho daquele ano.
Desde então houve vários rumores de que a Record teria feito outros “adendos” ao contrato, prolongando-o ora até 2020, ora 2022 e até 2025. No entanto, isso nunca foi confirmado oficialmente.
De certo sabe-se que dois anos atrás a Record fez pressão sobre ele para que renovasse contrato por pelo menos mais 4 anos, mas, tudo indica, isso não aconteceu. A Record não fala sobre o assunto.
No ano passado, ele negou ter recebido proposta do SBT. “Fui gravar um comercial da Tele Sena e acharam que eu estava lá para negociar”, disse. Porém, evitou falar sobre os rumos que tomaria e disse que seu futuro profissional estava “nas mãos de Deus”.
De qualquer forma, aos 43 anos, Rodrigo Alcazar Faro vive um momento raro no mundo da TV brasileira: tem as três maiores emissoras abertas interessadas no seu trabalho.
A Record, que não quer abrir mão dele; a Globo, de onde saiu, certamente se arrepende de nunca tê-lo testado como apresentador (mas afinal quem poderia imaginar?); e o SBT, onde seu nome sempre foi um dos cotados para, quiçá, um dia, substituir Silvio Santos.
Já na Globo seu nome já foi lembrado como um possível candidato para substituir Fausto Silva um dia (Luciano Huck também já foi citado).
SALÁRIO MILIONÁRIO
Só de salários (sem contar merchandising e campanhas publicitárias individuais) estima-se que Faro ganhe por volta de R$ 1,8 milhão mensais na Record. Para a audiência e prestígio que ele vem obtendo nos últimos anos, talvez seja até pouco.
