Adele é muito discreta em relação a sua vida fora dos palcos. Mas a cantora deu uma entrevista sincera para a revista “Vanity Fair” e revelou que sofreu de depressão após o nascimento de seu filho Angelo, em 2012.
“Eu tenho um lado muito sombrio. Sou muito propensa à depressão”, disse ela. “Eu posso entrar e sair dela facilmente. Começou quando meu avô morreu, eu tinha uns 10 anos. Apesar de eu nunca ter tido pensamentos suicidas, eu fiz muita terapia”.
A depressão pegou Adele de surpresa por ter vindo de outra forma, com a qual ela não estava familiarizada. “O que eu sabia da depressão pós-parto é que você não quer estar com seu filho, você tem medo de machuca-lo, você tem medo de não estar fazendo um bom trabalho. Mas eu era obcecada pelo meu filho. Eu me sentia muito inadequada. Sentia que tinha feito a pior decisão da minha vida. Ela pode vir de muitas formas diferentes”.
Por causa do que passou, a artista não planeja ter um segundo filho: “Eu tenho muito medo”. Ela disse ainda que não chegou a tomar antidepressivos, e que não chegou a se abrir com pessoas próximas sobre o assunto. “Não falei com ninguém sobre isso. Era muito relutante”, afirmou.
Prioridade na vida de Adele, o pequeno Angelo, agora com 4 anos, foi um grande motivo para a cantora a parar de beber e fumar. “Ter uma ressaca com uma criança é tortura. Depois de ter meu bebê, não sou mais descuidada como eu era. Tenho medo de muitas coisas agora porque não quero morrer. Eu quero estar aqui para o meu filho. Sou muito cautelosa”.
Adele ainda falou sobre o relacionamento de cinco anos com Simon Konecki, o pai de seu filho. “É o relacionamento mais sério em que já estive: nós temos um filho juntos e moramos juntos. Eu não tenho desejo de estar com ninguém do show business, porque todos temos egos. Ele não se sente ameaçado por qualquer aspecto da minha vida, e isso é uma coisa incrível”.
