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Risco de baixo retorno afasta emissoras de realities originais

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  • Reprodução Globo, Record e Band /Montagem Popzone

    Risco de baixo retorno afasta emissoras de realities originaisPedro Bial (“BBB”), Roberto Justus (“A Fazenda) e Paola Carosella (“MasterChef”)

Do “BBB” ao “MasterChef”, passando por “A Fazenda” e “Dança dos Famosos”, os reality shows exibidos no Brasil, em sua maioria, não foram criados por aqui – e sim comprados de países como Holanda, Reino Unido e Suécia. E um dos principais motivos para a ausência de realities brasileiros é o risco de se lançar um formato original e não ter retorno de audiência, de acordo com executivos da área que participaram do TelasForum nesta segunda-feira (9).

“É muito mais seguro para a TV aberta, que tem uma questão de audiência muito importante, comprar um formato fechado”, avaliou Daniela Busoli, CEO da produtora Formata, que está envolvida em programas como “Adotada”, “Hell’s Kitchen” e “Papito in Love”. “[O importado] tem um histórico de audiência em outros países. Isso vai sendo depurado para que você minimize o risco. Isso é vantajoso para quem compra formato estrangeiro”.

O risco de não ter retorno em números ainda se junta a outros fatores como a situação da emissora e o perigo de esbarrar em questões jurídicas, de acordo com Fernando Sugueno, chefe de programação e conteúdo da Band. “É muito difícil você investir em um formato original porque você precisa ter fôlego no mercado. Se ele não vai bem na primeira, a segunda também não irá bem. E quando você vai criar, algo semelhante já foi criado. Isso tira um pouco a musculatura, é mais fácil você comprar e adaptar para não ter problemas jurídicos”.

Diretor de novos projetos do SBT, Willian Pesenti comemorou o fato de a casa ter estreado no último domingo o programa original “Pequenos Campeões”, no qual crianças vivem histórias de superação por meio do esporte, mesmo após o cancelamento de “Menino de Ouro”, também voltado à temática esportiva. “É difícil a TV aberta ficar testando. E por ‘Menino de Ouro’ não ter tido uma terceira temporada, foi uma vitória colocar um formato nosso no ar”.

Com tantos formatos longevos e bem conhecidos do público,  o atual momento pode ser favorável para as emissoras que pretendem investir em novos formatos. “Há muitos anos que não surge um grande formato”, disse Daniela Busoli. “O último que teve foi o ‘The Voice’, que tem esse twist de a pessoa não ver quem está cantando e depois virar a cadeira. Há uma ausência de algo tão inovador quanto já foi o ‘BBB’, o ‘Survival’.  Não só nas abertas, mas nas fechadas também – hoje você vê esses realities de sobrevivência, tem essas ondas da moda. Acho que há uma boa possibilidade para se começar a testar”.

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