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Escrita por Silvio de Abreu, “Cambalacho” reestreia em agosto no Viva

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    Escrita por Silvio de Abreu, "Cambalacho" reestreia em agosto no Viva

    Os atores Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri em cena da novela “Cambalacho”

Primeira novela de Silvio de Abreu após a ditadura militar, “Cambalacho” reestreia no canal por assinatura Viva em 24 de agosto, substituindo “Pedra sobre Pedra” no horário de segunda-feira a sábado, às 14h30. Exibida em 1986, a trama basicamente aborda, com pitadas cômicas, a indulgência do ser humano diante das armações e da corrupção, além de evidenciar a mania do brasileiro de querer levar vantagem em tudo, independente da classe social.

Dirigida por Jorge Fernando e Del Rangel, com supervisão de Daniel Filho, a trama é protagonizada por Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri e se passa na cidade de São Paulo. Os dois até tentam escapar, mas a vida de trapaças de Leonarda Furtado (Fernanda Montenegro) e Jerônimo Machado (Gianfrancesco Guarnieri) parece ser a mais apropriada para a dupla de 171.

Bem ao estilo O Gordo e O Magro (Oliver Hardy e Stan Laurel), que serviram de inspiração para Silvio de Abreu, Naná e Jejê vão aplicando seus golpes e levam a vida com bom humor. Enquanto a trambiqueira mor faz de tudo para manter os estudos de sua filha, Daniela (Cristina Pereira), no exterior, seu cúmplice também se vira como pode para sobreviver, mas não abandona as apostas em corridas de cavalo.

Para aliviar a culpa pelas armações que apronta, Naná recolhe crianças de rua e as cria em casa. No fundo, os dois têm bom coração. A sorte dela muda quando recebe uma herança polpuda de seu suposto pai, Antero (Mário Lago), que não vê há 50 anos. A viúva, Andréia (Natália do Vale), no entanto, não mede esforços para conseguir a fortuna que tanto sonha. O caminho de Naná também será cruzado por uma falsa filha, interpretada por Louise Cardoso, e seus parceiros, os impostores João Pedro (Luiz Fernando Guimarães) e Armandinho (Oswaldo Loureiro). Eles se passam pelos nobres franceses Jean Pierre e Armand.

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Perigosa
Natália do Vale é a ambiciosa e impetuosa Andréia, e só está de olho na conta bancária de Antero (Mário Lago), com quem se casa. Sem escrúpulos, ela é capaz de planejar a morte do próprio marido, que some depois de um acidente em seu iate. Com o reaparecimento de Naná (Fernanda Montenegro), suposta enteada, Andréia entra em desespero e se torna a grande vilã da novela, que marcou a carreira de Natália. Ao som de “Perigosa”, da banda Syndicatto, trilha indissociável à imagem e personalidade psicótica da personagem, a megera apronta com quem se mete em seus planos.

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Outro núcleo que se destacou foi o de Ana Machadão (Débora Bloch) e Tiago (Edson Celulari). Na história, Silvio de Abreu inverte profissões tradicionalmente masculinas e femininas e instiga o debate sobre o preconceito. Enquanto a filha de Jejê (Gianfrancesco Guarnieri) carrega no nome e na personalidade a aspereza que o dia a dia de mecânica lhe caracteriza, Tiago é um jovem bailarino que sofre porque o pai, Antero (Mário Lago), não aceita a sua escolha e o deserda. Nem Tiago nem Ana são homossexuais. Pelo contrário, ele é apaixonado por ela que, por sua vez, alimenta um amor de infância por Athos (Flávio Galvão).

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