Conheça Adam Driver nova estrela de Estrela de “Star Wars”

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Vivendo um casal dividido entre a vida louca e a vontade de ter filhos, Ben Stiller e Naomi Watts se destacam no novo filme de Noah Baumbach (“Frances Ha”), “Enquanto Somos Jovens”, que chegou aos cinemas nesta quinta (18). No entanto, ali há um ator secundário que merece nossa atenção e que, se não dermos, ele a tomará de qualquer jeito. Em apenas três anos, Adam Driver, de 31 anos, passou de estudante da concorrida escola Juilliard a vilão do novo “Star Wars”, que estreia em setembro deste ano.

Driver_zps9c5df4ffCom disciplina, talento e um rosto pouco comum para galã, com suas grandes orelhas e boca e seu 1,91m, Driver também caiu nas graças dos irmãos Coen (“Inside Llewin Davis”), Steven Spielberg (“Lincoln”), Scorsese (“Silence”, previsto para 2016) e agora J.J. Abrams. O destaque cresce no cinema, mas foi na série “Girls”, um “Sex and The City” para garotas de 20 e poucos anos com problemas mais reais, que Adam foi apresentado para o mundo.

Diferentemente dos outros atores do elenco, Driver não conhecia pessoalmente a diretora e protagonista Lena Dunhan. Ele chegou para a audição segurando um capacete de motoqueiro (O que foi bem intrigante, segundo Lena à revista “Rolling Stone”) e surpreendeu uma bancada inteira pela maneira como tinha tratado o personagem.

O personagem, que leva o mesmo nome do ator, já fez coisas como urinar em Hanna (Dunhan) e obrigar outra namorada a rastejar até ele, mas também já se mostrou o mais maduro e o mais companheiro em diversas ocasiões. É aquele que amamos odiar ou odiamos amar e podemos passar horas discutindo suas motivações, tamanha é sua complexidade.

Seu papel em “Girls” não deveria durar mais que um episódio, mas em quatro temporadas, ele se tornou um dos pilares da série, e sem assistir a nada do que faz. E ele está bem assim, obrigado. Evita se ver em ação porque tende a ficar obsessivo pelo próprio trabalho. A única vez que fez isso foi quando Lena Dunhan o convidou para ver o piloto da série no apartamento dela. “E eu só vi todas as coisas que eu queria mudar ou melhorar”, disse à revista “GQ”, da qual foi capa em setembro do ano passado. “Eu fiquei com medo de começar a pensar  só em como aquilo ia aparecer, ao invés do que estava acontecendo na hora. E esse não parece um bom jeito de se trabalhar”, disse.

Pequenas e memoráveis

Sua participação em “Llewin Davis” é pequena, mas memorável. Ao lado de Oscar Isaac e Justin Timberlake, ele participa do coro de “Please Mr. Kennedy”, com sua voz grave e produzindo barulhos engraçados. Em entrevista ao site HitFix, Adam ficou em dúvida quando o repórter perguntou se ele é músico também. “Se músico for no sentido de ter instrumentos em casa, sim, sou músico. E acho que isso foi o suficiente para o teste do filme”, disse ele.

Baumbach, que já havia escalado Driver para “Frances Ha” disse que o ator encanta por parecer uma pessoa normal.”Adam faz tudo de uma maneira totalmente inesperada, mas uma vez que ele faz, você pensa: Oh, claro, a cena deveria ser desse jeito”, disse à “Newsweek”.

Juventude na marinha

A tendência obsessiva, ou excesso de disciplina de Driver, pode ser explicada com seu passado na vida militar. Nascido em San Diego, Driver mudou-se para Mishawaka, no estado de Indiana, aos sete anos de idade. Divorciada, a mãe se casou com um pastor da igreja batista. Apesar de cantar no coral, Driver era mais considerado um menino rebelde por escalar torres de rádio e marcar lutas com os amigos.

Foi na escola que começou a atuar e quando fez 17 anos, resolveu fazer um teste na Juilliard. Recusado na primeira audição, Driver fazia uns bicos aqui e outro ali, mas em geral fazia “p… nenhuma”, segundo ele à “GQ”, quando decidiu se alistar para as forças armadas seguindo sentimentos patrióticos aflorados depois do 11 de setembro. No entanto, ele nem chegou a ir para a Guerra. Um acidente em uma trilha em uma mountain bike o tirou da Marinha, frustrando os sonhos de servir o país. “Não poder partir com aquele grupo com o qual vinha treinando foi doloroso”.

A partir disso, ele colocou a atuação como um novo desafio para a vida. Ele passou na Juilliard e aplicou para si uma rotina militar, correndo muitos quilômetros todos os dias e lendo peças de teatro e vendo filmes clássicos nas horas vagas. Richard Feldman, professor da escola localizada em Nova York, disse à “GQ” que Adam não tinha muita paciência com os colegas. Achavam que eles não era tão focados nas tarefas.

Driver, que continua despreparado para se ver na tela, tem que se preparar para depois de “Star Wars” se ver em todos os lugares, em outdoors, camisetas, copos de refrigerante e nas prateleiras de lojas de brinquedos.

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