Com identidade de pulsação forte e acordes fiéis, “Macumbal” está sendo batizado como o “Samba Maranhense” e tem previsão de lançamento até o final de março. As referências percussivas envolvem Tambor de Crioula, Blocos Afros (Akomabú), Tambor de Mina (nas vertentes Gêge e Nagô), Terecô, Lelê, Caixeiras do Divino, Cacuriá, Tribo de índios e a Dança do Coco.
Inspirado na vertente rítmica Afro-Ibérica herdada pelos ancestrais que foram para o Maranhão no período escravagista, as misturas dos tambores tocados e diferenciados por suas divisões peculiares africanas através da influência da harmonia ibérica hedionda do velho mundo, “Macumbal traz uma adaptação do swuing caboclos tocadores do Maranhão”, diz o artista.
O álbum “Macumbal Felipeza” possui a estrutura de DJ, Beat Maker, Bateria, Bass, Gt, Key, Percussão Samba (surdo,pandeiro, tan tan, cavaco) e metais. Outro ponto importante do trabalho é democratizar o acesso à Cultura, desenvolver consciência internacional e o respeito aos valores culturais dos ritmos, batuques e fundamentalmente a história do rap brasileiro para outros povos e nações.
Foto: Charlie Rabello