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Sergio Malheiros comenta sobre vencedor de melhor filme do Oscar

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A 91º premiação do Oscar, que aconteceu na última noite de domingo, 24, deu pano na manga para artistas comentarem suas opinões. Sergio Malheiros, por exemplo, não ficou muito feliz com a escolha de ‘Melhor Filme’ que premiou Green Book.

O ator global escolheu o Instagram para compartilhar sua crítica com a escolha da produção! O namorado da Sophia Abrahão não mediu palavras para explicar o porquê não concordou com a vitória. “O Guia é um filme sobre como os brancos entendem o racismo. Don Shirley é um negro solitário por não ter conhecimento sobre os “costumes de sua gente” cuja principal função dramática é salvar e transformar o branco que é racista, mas é gente boa. Embora o personagem pareça estar mostrando os negros sob uma luz positiva, ele ainda está subordinado aos brancos. Ele também é considerado uma exceção, e é permitindo que a América branca goste dele, individualmente mas não da cultura negra. Eu, como sempre, estava torcendo pro Spike Lee.”

Os fãs do ator também expressaram suas opiniões: “Suas resenhas, como sempre, muito oportunas”, escreveu uma seguidora. “Concordo, a história Branca escrita apenas para brancos. O branco salvador, ele é racista, mas… Spike Lee e Pantera Negra mereciam mais.”, declarou outro seguidor.

As grandes apostas para a categoria eram Pantera Negra, Roma e Infiltrados no Klan, ambas produções com a temática de representatividade social muito forte. A vitória de Green Book também não agradou o diretor Spike Lee, que em entrevista após a cerimônia comentou sobre sua reação surpreendente: “Eu senti que estava sentado bem perto do campo em um jogo, e vi o árbitro fazendo uma marcação errada”

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CRÍTICA COMPLETA DE SERGIO MALHEIROS

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“O de longa de Peter Farrelly conta a história de um segurança de uma boate novaiorquina que, por seu talento em resolver confusões (especialmente brigas), vai trabalhar como motorista de um pianista mundialmente famoso. A Tarefa de Tony Lip é cuidar da segurança pessoal de Don Shirley, e levá-lo durante sua turnê pelo sul dos EUA. A segregação social da região nos anos 60 não permitia que pretos entrassem em qualquer lugar. Por isso, o Tony carrega um livro com uma lista de restaurantes e hotéis nas estradas sulistas “Para pessoas de cor” chamadas Green Book. Ali e Mortensen mostram um trabalho de criação meticuloso e seu entrosamento e qualidade artística carregam a narrativa. Por outro lado a história se desenvolve através da evolução pessoal do protagonista que durante uma aproximação (forçada pela casualidade do desemprego) com um negro, acaba por se tonar um pouquinho menos racista. Green Book: O Guia é um filme sobre como os brancos entendem o racismo. Don Shirley é um negro solitário por não ter conhecimento sobre os “costumes de sua gente” cuja principal função dramática é salvar e transformar o branco que é racista, mas é gente boa. Embora o personagem pareça estar mostrando os negros sob uma luz positiva, ele ainda está subordinado aos brancos. Ele também é considerado uma exceção, e é permitindo que a América branca goste dele, individualmente mas não da cultura negra. Eu, como sempre, estava torcendo pro Spike Lee.”

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