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Televisão

Para Adnet, está difícil expor opinião: “As pessoas estão muito reativas”

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Marcelo Adnet
imagem: Sergio Zalis/Globo

Críticas ao “Adnight” Marcelo Adnet também tem. O talk show que estreou ano passado na Globo sob forte expectativa está longe de ser uma unanimidade, e o apresentador afirma que, sim, o programa “tem coisas para melhorar”.

“Coisas técnicas, por exemplo. Nós gravamos entre três e quatro horas para colocar um programa de meia hora no ar. O ritmo é outro e a gente acaba tendo que cortar as sujeiras, as imperfeições. Talvez o programa fique muito limpo. Esse espaço da desconstrução fica um pouco apagado. Mas as críticas são bem-vindas sempre”, afirma.

Segundo o humorista, esse é um formato estrangeiro que precisa se adaptar à realidade brasileira, especialmente num momento tenso que o país está vivendo.

“É muito difícil fazer um talk show e dar opinião numa época em que as pessoas estão tão reativas à opinião dos outros. O artista hoje é um criminoso. Nós somos todos criminosos, bandidos, canalhas. Eu só estou aqui [na Globo] porque apoio o comunismo e estou ganhando muito dinheiro para implantar o bolivarianismo. Aliás, eu não sei se vocês sabem, mas a Globo é ligada a Cuba e ao PSOL. Eu me alimento de Lei Rouanet e só falo o que as grandes empresas me pagam para dizer”, diz ele, citando com muita ironia vários dos comentários mais raivosos que recebe virtualmente.

Tanta agressividade, quase insuportável, segundo ele, torna este um momento difícil de se posicionar publicamente. Dificuldade que ele encara como um desafio.

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“É um momento muito delicado, e as pessoas ficam muito reativas a um programa em primeira pessoa. Estou citando isso como mais um desafio de fazer um programa opinativo. É difícil você falar sobre um assunto e as pessoas entenderem que uma opinião é só uma opinião, elas não precisam concordar. Minha opinião não é melhor que a de ninguém”, analisa.

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