- Divulgação/TV Globo/ Paulo Belote
Não se engane com a carinha de bom moço de Rafael Cardoso. Acostumado a sempre estar no time dos mocinhos das tramas, pela primeira vez em sua carreira de 10 anos o ator vive um antagonista. Nos próximos capítulos de “Sol Nascente”, o neto obediente de Dona Sinhá (Laura Cardoso) vai colocar as manguinhas de fora e assumir de uma vez o comando das maldades para cima da família Tanaka.
“César é um tipo sem nenhum caráter, que se faz passar por bom moço para dar seus golpes. Até agora ele estava bonzinho, obedecendo sua mentora, a avó Sinhá, mas daqui a pouco ele vai ficar muito mau. Ele vai ficar tão ruim que o público vai acabar gostando dele. Eu espero”, brinca o ator que, claro, defende seu personagem. “Ele aprendeu a viver dessa forma e é assim que se vira na vida.”
Divulgação/TV Glob/João Miguel Júnior)
Ao longo da trama de Walter Negrão, César descobre o motivo que o levou a odiar por tabela Kazuo Tanaka [personagem de Luis Melo]. Durante anos, o filho de Sinhá e pai de César foi contador da Arraial Pescado e acabou sendo demitido acusado de roubo na empresa. A demissão o fez cair numa depressão profunda e a entrar na vida dos jogos clandestinos. Ele arrumou várias dívidas e foi morto por um dos seus credores. Toda essa revelação feita por João Amaro (Rafael Zulu) irá revoltar César, que a partir daí irá se empenhar ainda mais para destruir seus inimigos.
O que César não contava é que no meio de toda essa vingança, ele acabará se apaixonando por Alice (Giovanna Antonelli). Será que o amor vai transformar o vilão? “Ele já falou que é capaz de passar por cima de qualquer um para atingir o seu objetivo. Não sei mesmo o que vai acontecer com relação amor dele pela Alice. Só sei que estou bem feliz com César”, observa Rafael, que destacou também a parceira com Laura Cardoso. “Nunca tinha trabalhado com a Laura e a sintonia foi imediata. Ela é maravilhosa! Não podia ter parceira mais incrível”.
Rafael também elogia o texto dos autores da trama das 18h da Globo. “A história por si só conta tudo, está tudo muito explícito para o público e isso faz com que não seja preciso sublinhar um vilão, por exemplo, e nem sublinhar o mocinho. Com o César, estou apostando em uma interpretação de jogar nos pequenos detalhes, nas entrelinhas e não fazer aquele personagem malvado cheio de estereótipos. É um exercício muito bom e que está me dando um prazer enorme. Gostei de ser vilão”.