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“Não paga assassinato”, diz viúvo de Daniella Perez sobre indenização

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  • Raphael Mesquita/Foto Rio News

    "Não paga assassinato", diz viúvo de Daniella Perez sobre indenizaçãoEm dezembro de 2012, Glória Perez e Raul Gazolla comparecem à missa dos 20 anos da morte de Daniella Perez

O ator Raul Gazolla não ficou satisfeito e muito menos aliviado com a decisão da Justiça de receber indenização pela morte de Daniella Perez, que era sua mulher na época em que foi assassinada, em 1992. Ele e a mãe da atriz, a autora Glória Perez, devem receber cada um por danos morais e materiais 500 salários mínimos -cerca de R$ 440 mil- de cada um dos condenados, que são Guilherme de Pádua e Paula Thomaz.

“O que eu posso dizer é que não existe dinheiro no mundo que pague um assassinato. O que eu gostaria mesmo é de não receber nenhum tostão, contanto que os assassinos ficassem atrás das grades e não soltos curtindo a vida como os dois andam fazendo por aí. Para mim assassino tem que ficar preso, tem que cumprir pena”, explica Raul .
A sentença foi divulgada nesta sexta-feira (29) e determinada pelo desembargador Paulo Gustavo Horta da 7ª Câmara Cível do Tribunal da Justiça do Rio de Janeiro. Além da indenização, os réus ainda foram condenados ao pagamento de multas das despesas com o sepultamento e funeral, na ordem de cinco salários mínimos, custas processuais e honorários de advogado de 10% sobre a condenação.
Procurada também pela reportagem, a autora Glória Perez não quis se pronunciar sobre o assunto.
Relembre o caso
Em 1992, Guilherme de Pádua e sua ex-mulher Paula Thomaz mataram Daniella Perez com 18 golpes de tesoura. Pádua e a atriz estavam no elenco de “De Corpo e Alma”.
O casal emboscou Daniella, deferiram 18 golpes na atriz e atiraram seu corpo em um matagal no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O crime teria sido motivado por vingança. Segundo a ex-mulher do ator, Paula Thomaz (que hoje assina Paula Nogueira Peixoto), Guilherme tramou o assassinato.
Em 1995, Pádua escreveu o livro “A História que o Brasil desconhece”, enquanto estava na cadeia e pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento.
Guilherme e Paula foram condenados, em 1997, por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e 6 meses de cadeia, mas o ex-ator cumpriu apenas 6 anos da pena, saindo da prisão em 1999.

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