O milionário Chiquinho Scarpa ostentou a fortuna que mantém em seu nome e revelou que tudo está à venda, desde que “paguem bem”. Na entrevista, exibida pelo programa “Eliana” na tarde deste domingo (30), Scarpa conta que tem quatro carros (entre eles, um Porsche, uma BMW e um Rolls-Royce), um apartamento em Paris, um em Portugal, uma praia inteira no Guarujá, além da mansão de 3 mil metros quadrados em São Paulo, contruída em 1907 e estimada no valor de R$ 80 milhões.
Sobre esta mansão, o milionário afirmou que a casa chegou a ser vendida no ano passado, mas que a transação foi barrada pelo governo brasileiro.
“No ano passado, veio um sheik árabe ao Brasil e trouxe R$ 2 bilhões. Aliás, ele entrou no Brasil com R$ 2 bilhões. Ele ofereceu o valor de R$ 150 mi pela minha casa (bem mais do que ela valeria). Dinheiro à vista. Aceitei na hora. Quando nós íamos fazer a transação, os advogados chegaram e disseram ‘não, não pode, é preciso passar pelo Coaf, órgao regulamentador do governo’. Eu disse ‘então, tá bom’. O dinheiro foi colocado no banco e, quando foram ver, o Coaf não deixou fazer porque não sabiam a origem do dinheiro”, contou ele. “O estranho é que como o Banco Central deixa o dinheiro entrar no Brasil sem origem e para comprar a minha casa não deixam?”, reclamou. “Não que a casa não esteja à venda. Tudo está à venda. Pagando bem, que mal tem”, finalizou.
Na reportagem, Scarpa revelou ainda que dorme com um urso de pelúcia. “Eu tenho um ursinho que reza o pai nosso. Ele fica na minha cama. Foi a Marlene [atual namorada] quem me deu]”, disse.
No campo sentimental, Scarpa disse que, se a “Marlene quiser, eu caso novamente” e completou afirmando que “gostaria muito de ter um filho, porque eu sou o último Scarpa da linhagem.” Com fama de garanhão, ele negou, porém, que tenha saído com 7.500 mulheres, manchete em uma revista de grande circulação. “É mentira!”
Atualmente, Chiquinho Scarpa é acionista minoritário de todas as companhias deixadas pelo pai e costuma ir às empresas apenas quando tem reuniões.
