“Deixei da comemoração cedo, então pude assistir ao ESPY porque há um delay de três horas na Califórnia. Foi um pouco difícil para mim me assistir. Embora tenha me sentido ótima naquele vestido fabuloso, eu ainda tenho uma questão com a voz. Não me parece correta se comparada com a minha aparência feminina. Isso me incomoda um pouco. No entanto, espero que as pessoas o tom da minha voz, mas aquilo que eu tenho para dizer. Isso é importante para mim”, disse.
Segundo ela, as pessoas não compreendem questões relativas à comunidade de transgêneros: “Agora estou em uma posição de tentar explicar, de tentar fazê-las entender que são questões sérias e que afetam muitas pessoas”.
No mesmo texto, Caitlyn falou do desafio de ler seu testo no teleprompter. “Como era uma criança com dislexia, meu maior medo era era ler na frente da sala de aula porque não era boa nisso – e isso permanece com você ao longo da vida. É por isso os meus discursos sempre são improvisados”, afirmou.
“Mas no ESPY, tive que ficar grudada no visor porque só tinha alguns minutos para fazer aquilo dar certo”, explico.
Ela ainda contou que ficou preocupada em relação ao que vestiria na premiação. “Donatella Versace veio até mim e disse ‘eu quero fazer o vestido’. Eu disse, ‘estou dentro'”, declarou Caitlyn, que disse ter tido seu vestido confeccionado na Itália.