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“I Love Paraisópolis’ é alegre, tudo o que o público quer”, diz autor

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A fronteira entre o bairro do Morumbi e a comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, conhecida na vida real como “faixa de Gaza”, será bem mais pacífica na nova novela das sete, “I Love Paraisópolis”, que substitui “Alto Astral” a partir de 11 de maio. É o que garantiram os autores paulistas Alcides Nogueira e Mario Teixeira, na apresentação da trama à imprensa, nesta terça-feira (14) no Projac, Rio de Janeiro.

“Queremos mostrar mais as semelhanças do que as diferenças. Não vai haver divisão, os dois mundos se encontram”, afirma Teixeira.

A trama gira em torno das duas irmãs de criação Marizete (Bruna Marquezine), conhecida como Mari, e Pandora (Tatá Werneck), chamada de Danda, criadas em Paraisópolis, que lutam por uma vida melhor. Mari se apaixona por Benjamin (Maurício Destri), arquiteto morador do Morumbi, que volta de Nova York para realizar a reurbanização da favela.

“É uma novela alegre, gostosa, colorida, esperançosa, tudo que o público quer ver hoje em dia”, afirma Alcides, afirmando que o objetivo da novela não é glamurizar Paraisópolis. “A comunidade tem luz própria.”

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A pessoa mais próxima de Paraisópolis que trabalha na novela é o ator Henri Castelli, que mora no Morumbi, a 300 metros da comunidade e considera o local o quintal da sua casa. “No último sábado, fui a uma apresentação de hip hop lá. Tem campo de futebol, lugares muito legais, é um clima gostoso. Fiquei feliz com a coincidência”, disse ele, que será um dos vilões da trama, o Gabo.

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No elenco da trama está um casal que se conheceu atuando junto, Maria Casadevall e Caio Castro, que costumam aparecer juntos em eventos, mas que durante a coletiva se recusaram a tirar fotos juntos. Ambos desconversaram quando eram perguntados sobre o convívio nos bastidores.

“A gente é de núcleos diferentes, até onde a gente sabe nossos personagens não se encontram”, repetia ele, que será o bandidão Grego. “É ótimo, a gente troca ideia, como os outros atores também”, afirmou ela, que vai interpretar a arquiteta Margot, antes de mudar o foco.

Enquanto a maioria dos atores focava mais no lado lúdico dos personagens, Letícia Spiller tinha um discurso mais politizado. “Se houvesse mais cuidado com questões de saúde e educação, não haveria tantas favelas como Paraisópolis”, declarou ela, que interpreta outra antagonista da novela, a maquiavélica Soraya.

“Espero que as pessoas odeiem minha personagem. Brincadeira, espero que riam. Ela é sem noção, e conheço muitas pessoas assim. Não costumo falar nada, a não ser quando é alguém que não se posiciona politicamente, que acha roubalheira e corrupção coisas normais”, afirmou.

O diretor de núcleo Wolf Maya arrancou gargalhadas do elenco quando perguntou a Alcides Nogueira quantos capítulos a novela teria. “São 180?”. “155”, respondeu o escritor. Wolf comemorou: “Graças a Deus!”, brincou ele, que explicou que as primeiras gravações da trama só contaram com 20% do elenco até agora.

Das mais de 50 pessoas do elenco, a mais aplaudida foi Nicette Bruno, ao ser citada pelo autor Mário Teixeira. “Temos no elenco todo mundo que a gente quis. Trabalhar com a Nicette é um sonho”, declarou.

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