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Lista do HSBC tem movimentações bancárias de pelo menos sete políticos de vários partidos

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Lista do HSBC tem movimentações bancárias de pelo menos sete políticos de vários partidosMarcio Fortes (PSDB), Marcelo Arar (PT), Lisio Parisotto (PMDB), Jorge Roberto (PDT), Daniel Tourinho (PTC) e duas irmãs de Paulo Maluf (PP) têm ou tiveram contas na Suíça ou estão ligados a algum familiar que tenha, segundo informa o jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL. Esses nomes estavam na lista vazada do banco HSBC, no escândalo conhecido como Swissleaks.

Segundo a matéria do portal, nenhum dos políticos respondeu ao contato da reportagem.

O vazamento começou quando documentos com dados de 106 mil pessoas com contas no HSBC da Suíça foram entregues por um ex-funcionário do banco a autoridades francesas e chegaram a um grupo internacional de jornalistas investigativos, o International Consortium of Investigative Journalism (ICIJ). A estimativa é de que os depósitos dos brasileiros neste banco totalizariam um saldo de US$ 7 bilhões entre 2006 e 2007.

Ao menos 23 personagens de dez casos de suspeita de desvio de dinheiro público ou fraude em instituições financeiras no Brasil mantiveram contas secretas no HSBC em Genebra, na Suíça, de acordo com informações que datam de 2006 e 2007. Na relação, há nomes envolvidos em casos de corrupção como Lava Jato, Alstom e Máfia da Previdência.

Em relação à Operação Lava Jato, o correntista é Henry Hoyer de Carvalho, apontado como segundo operador do PP no esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. Com relação ao Caso Alstom, em que a multinacional francesa é investigada por suspeita de pagar propina em contratos com o Metrô de São Paulo e referentes à construção da usina de Itá (RS-SC), aparecem Paulo Celso Mano Moreira da Silva e Ademir Venâncio de Araújo. Sobre a Máfia da Previdência, fraude descoberta em 1992 que desviou US$ 310 milhões, os envolvidos são Ilson Escóssia da Veiga, Nestor José do Nascimento e Tainá de Souza Coelho.

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Após a divulgação da lista, o banco disse que sua subsidiária na Suíça, passaram por uma transformação radical nos últimos anos e vêm colocando em prática padrões de primeira classe e também relacionados à compliance (compromissos de ética) com os órgãos reguladores e transparência fiscal”. Na nota, a instituição financeira diz ter reduzido o número de contas em quase 70% e afirma ter montado uma equipe de compliance com mais de sete mil colaboradores, mais de duas vezes o que tinha em 2011. “O banco segue os mais altos padrões de compliance em todos os países nos quais atua e colabora com as autoridades quando requisitado.

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