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Famosos

Lembra dele? Ex-Twister Sander reaparece em show em São Paulo

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Sander Mecca pode não ser um nome tão conhecido nem ter hits nas paradas atuais de sucesso. Mas se você foi adolescente nos anos 2000, provavelmente já ficou encantada com os olhos azuis do líder da boy band Twister e cantarolou versos do hit “40 Graus”. Mais que isso: você também deve ter se surpreendido quando o jovem foi preso por tráfico de drogas em 2002, no auge do sucesso.

Aos 32 anos, Sander foi assistir ao cantor Ney Matogrosso na inauguração do Teatro Porto Seguro, na noite desta terça-feira (5), em São Paulo. Com a aparência mais adulta e um jeito brincalhão, o músico conversou com o Popzone e contou que continua trabalhando com música, mesmo longe dos holofotes.

“Tenho o meu projeto solo que, com o patrocínio, crio um novo show ano a ano. Acabei de terminar uma temporada no Tom Jazz, em São Paulo, do show “O Lado A da Canção”, que estou transformando quase em um espetáculo musical. Vim hoje porque o Ney Matogrosso é uma das minhas maiores referências”, disse ele.

Na conversa, Sander relembrou com nostalgia tudo que viveu até ser preso com drogas em 2002, época em que escreveu o livro “Inferno Amarelo”, contando sua experiência na prisão.

“Eu tinha 17 anos quando lançou a banda e ficamos juntos até meus 20 anos. Nessa época eu só andava de limousine com motorista, depois, dos 20 anos 22 anos fiquei preso”.

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A banda formada por ele e mais quatro jovens estourou em julho de 2000 com o hit “40 graus”, que chegou ao primeiro lugar das paradas brasileiras, fazendo com que o primeiro álbum vendesse mais de 250 mil cópias. Eles chegaram a gravar um álbum em espanhol e abriram um show da banda ‘N Sync para 100 mil pessoas no México em 2001.

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“Na época entrou muita grana na minha mão, dinheiro que eu nunca imaginei ganhar, mas eu rasguei o bilhete premiado, gastei três vezes mais”, avalia.

Com o show intimista, o músico não ganha cachês de valores astronômicos, mas diz que não sente falta de todo aquele glamour que viveu.

“Hoje minha proposta é mais ousada, o público é mais difícil de criar porque não uso a grande massa, mas esse público que vem aos poucos é fiel. De verdade, não sinto falta daquilo tudo na época do Twister”.

Para ajudar na renda, Sander também dá aulas de arte educação.

“Saí da cadeia em 2005 e desde então venho estudando. Trabalhei com Oswaldo Montenegro e me envolvi mais com teatro e musical. Hoje também dou aula de canto, violão e vivências artísticas”.

E apesar de ter saído há dez anos da prisão, o jovem diz que sua vida ainda tem os reflexos do que viveu.

“Reflete até hoje. Dou depoimento em favelas voluntariamente. Quando dou meus depoimentos em colégios a molecada fica impressionada. Falo que vivi tudo isso e poderia estar com apartamento, poderia estar bem de vida, mas me envolvi fortemente com as drogas e perdi tudo, que tive que recomeçar do zero mesmo.”

Com o fim de sua temporada, Sander faz planos para o futuro e conta o que pretende realizar ainda em 2015. “Estou escolhendo as músicas do repertório para gravar um disco este ano, um álbum de inéditas, e quero seguir com meu show.”

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