A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga esquemas de pirâmide financeira com criptoativos aprovou nesta quarta-feira (23) a solicitação para a quebra de sigilo bancário do ator Cauã Reymond, da apresentadora Tatá Werneck e do jornalista Marcelo Tas por terem feito propaganda para a Atlas Quantum, empresa acusada de aplicar um golpe de R$ 7 bilhões em cerca de 200 mil investidores.
O pedido foi aprovado numa sessão em que outros 25 requerimentos foram analisados, entre convites, convocações e quebras de sigilo. A maioria foi aprovado em votação simbólica e sem discussão, mas o dos artistas gerou bate-boca e troca de acusações entre os parlamentares.
Os três famosos foram convocados a comparecer à CPI para esclarecerem a propaganda, mas faltaram com permissão do Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) questionou a quebra de sigilo em resposta à ausência deles e disse que votaria contra o requerimento. “A CPI deveria pedir primeiro que os advogados encaminhassem os contratos”, sugeriu.