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Antes de ser vilão em novela, Caio Castro fez contato com chefes do tráfico

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Antes de ser vilão em novela, Caio Castro fez contato com chefes do tráfico

Caio Castro como Grego em “I Love Paraisópolis”

Caio Castro não gosta de usar a palavra vilão para descrever Grego, seu personagem na próxima novela das sete, “I Love Paraisópolis”. Mas o dono de um desmanche de carros na comunidade é um contraventor que, segundo as palavras dele, exerce um controle sobre os moradores. Até por isso, durante a preparação para o papel, ele entrou em contato com chefes do tráfico

“No Rio eu vi um ou outro em festa, de ter ido a algum baile na favela e alguém comentar: ‘É tal cara’. Em São Paulo fiz questão de chegar perto pra pegar alguma informação, expliquei que ia fazer a novela e me receberam normal. Tem uma diferença bem grande entre as duas cidades. Em São Paulo, não ostentam muita arma, não ficam com fuzil pra cima, não rola isso. É mais discreto, outro tipo de relação”, conta ele, que visitou a comunidades Vietnã e outras  duas nos bairros de Vila Prudente e Capão Redondo, na capital paulista.

Além disso, o ator buscou referências para compor o personagem também na ficção. “Vi bastante coisa. Já estava assistindo a ‘Breaking Bad’, mas comecei a ver com olhar de ator, estudando. Mas não quero copiar ninguém”, reforça.

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As visitas a Paraisópolis, que o intérprete não conhecia, também ajudaram na fase de preparação. “Tenho amigos que moram lá, mas nunca tinha ido. Eu moro longe, pro lado de Jabaquara, não é tão perto. Fui com um olhar mais observador e pude ir um pouco mais a fundo”, lembra o ator paulistano.
Triângulo amoroso

Acostumado aos papéis de galã, Caio diz que está trabalhando para quebrar estereótipos e diz que o personagem não é do tipo que mata, mas “que manda matar”. Mas lembra Grego também tem seu lado mais suave, com tiradas engraçadas e um romance mal resolvido com Marizete (Bruna Marquezine), que namorou na adolescência, mas que agora terá que disputar com Benjamin (Maurício Destri).

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“Ele tem um lado bastante humano. Não é um vilão, ele é o antagonista da história, mas o que é bom ou mau. Ele tem a referência dele, a realidade dele, os próprios motivos. Ele usa o poder como forma de defesa, em oposição ao menino bonzinho e rico, que tem oportunidade de oferecer uma vida boa à mocinha. Grego acha que é certo ostentar”, analisa.

Marcada para estrear dia 11 de maio, substituindo “Alto Astral”, “I Love Paraisópolis”  é escrita pelos autores, também paulistanos, Mário Teixeira e Alcides Nogueira, e tem direção de Wolff Maya.

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