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Sucesso na TV paga, “Vai que Cola” seria censurado na Globo, diz diretor

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Sucesso na TV paga, "Vai que Cola" seria censurado na Globo, diz diretor

O ator e humorista Paulo Gustavo, no papel de Valdomiro Lacerda, entrega quentinhas no subúrbio do Rio em cena de “Vai Que Cola – O Filme”

Um dos programas mais vistos da TV paga, “Vai que Cola” seria censurado se fosse ao ar pela Globo, na opinião do diretor do humorístico, César Rodrigues. Para ele, o humorístico do Multishow, que faz sucesso com palavrões e piadas politicamente incorretas, teria limitações na TV aberta antes mesmo de estrear e seria alvo de setores conservadores da sociedade.

“Acho que na Globo a gente teria muita censura, ou em qualquer outro lugar. Na TV por assinatura, você paga e assiste se quiser. Não falo isso criticando a TV aberta. Falo porque os limitadores, os balizadores são outros. Então é natural que várias classes ou instituições iriam mandar cartas, e-mails. Teríamos que ser muito mais cuidadosos”, explica o diretor durante o lançamento do filme “Vai que Cola”, nesta segunda-feira (28), em São Paulo.

Para o elenco, “Vai que Cola” nem seria criado na TV aberta. “Imagina estar na Globo com alguém que bota a mão no meu peito toda hora”, brinca Catarina Abdala, que interpreta Dona Jô e “sofre” com as mãos bobas de Valdomiro, personagem de Paulo Gustavo.

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Outra restrição da TV aberta obrigaria o humorístico a mudar Jéssica, personagem de Samantha Schmutz que se exibe constantemente nas redes sociais. “Há essas limitações de marcas. Não pode falar Instagram, Facebook, WhatsApp. Não daria para fazer algo real e as pessoas não se identificariam. A TV aberta talvez tirasse um pouco desse tempero”, argumenta a atriz.

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Embora tenha linguagem adulta e vá ao ar na TV paga à noite, “Vai que Cola” tem um grande público infantil, o que espanta o elenco. “É loucura a gente falar de possíveis censuras em um programa que tem um apelo infantil tão grande. Até perguntamos: ‘E as situações, os palavrões?’ E elas: ‘Nada do que a gente não fale em casa'”, afirma Emiliano D’Avila.

Ex-“Zorra Total”, Fernando Caruso se impressiona com o assédio do público por uma série de um canal pago e acredita que na TV aberta o programa faria o mesmo sucesso: “A abordagem das pessoas na rua é muito parecida [em relação à TV aberta], tanto em quantidade quanto na forma. É um programa que funcionaria muito bem na TV aberta”.

A terceira temporada de “Vai que Cola” estreia em 19 de outubro, no Multishow.

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