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Será que Velho Chico consegue decolar?

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44Confesso que tentei assistir alguns dias a atual novela das 9 das Globo, Velho Chico. O primeiro capítulo, que vi quase todo, achei muito caprichado. Parecia cinema. As cenas de Rodrigo Santoro e Carol Castro realmente estavam muito bem feitas. Mas não entendi direito, logo de cara, os figurinos da novela. Que época é passada mesmo? Tem horas que me remete ao Século XIX, com vestidos cobertíssimos e cheios de babados da personagem de Selma Egrei. Mas disseram que se passa em fins dos anos 1960. Então tá! E o linguajar… A que lugar do Brasil pertence?

Luiz Fernando Carvalho é um diretor muito dedicado. Suas séries realmente ficam esteticamente perfeitas. Mas daí a segurar esse rojão de uma novela diária durante meses é uma outra história. Após assistir ao primeiro capítulo confesso que fiquei com certa preguiça de ver o segundo, o terceiro… Achei que poderia ser uma questão minha. Mas não. Os números no Ibope de Velho Chico despencaram. A novela se tornou um produto difícil de assistir.

Considero Benedito Ruy Barbosa um grande autor. Verdade que agora ele é o supervisor de texto da trama. Mas está ali sua marca. Já fez trabalhos inesquecíveis como Pantanal (1990), Renascer (1993) e Paraíso (1982/2009).  Em Velho Chico suas guerras entre famílias estão lá. Mas será que o público em geral ainda tem interesse em acompanhar, por meses, essa saga já vista várias vezes antes?

Recheada de bons atores como Rodrigo Santoro, Antônio Fagundes, Rodrigo Lombardi, Carol Castro e Christiane Torloni, Velho Chico tem a complicada missão de resgatar o combalido Ibope do horário das 9, enfraquecido com os desempenhos de Babilônia e A Regra do Jogo.  Para conseguir esse feito precisa sacudir a poeira, dar a volta por cima e falar, de maneira bem mais simples, a linguagem do público.

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