Em clima de nostalgia, a apresentadora Monique Evans relembrou experiências que passou em edições passadas do Rock in Rio.
“Eu fui no 1º Rock in Rio, de ônibus, sozinha, careca.. Fiquei pendurada num andaime do lado do palco, cara a cara com o Fred Mercury, ganhei a baqueta do White Snake, comi torta de chocolate com o Kiko Zambianchi, que compôs uma música nesse dia”, contou.
Depois da experiência emocionante, Monique quase se deu mal: “Voltei a pé na chuva e de carona de moto com duas pessoas e por fim, quase fui assaltada no ônibus de volta, mas o assaltante me reconheceu e pediu um autógrafo”.
A má experiência só viria a piorar nos anos seguintes. A apresentadora disse que também esteve no segundo Rock in Rio e, ao falar do assédio, lamentou por não conseguir curtir o show como anônima.
“Como foi difícil ver o show! Bem diferente do primeiro. A partir daí surgiram os celulares com cameras, aí fudeuuuuuu!!
Tem horas que queremos ser desconhecidos, para nos jogar na multidão, fazer zona com os amigos, curtir..já tentei, mas perdi o show!!”, desabafou.
Em seguida, criticou o fato de promoters serem “endeusados” por celebridades. “Globais são disputados por eles, periguetes fazem qualquer coisa por uma pulseirinha”, escreveu.
E concluiu seu longo desabafo dizendo que, após ter testemunhado a transformação do Rock in Rio, prefere assistir ao festival de casa.
“Aqueles que curtem o Rock de verdade, que não estão preocupados com boca livre, e já se penduraram na chuva pra ver seu ídolo.. Que fazem parte da história desse evento, esses não são lembrados!!! O melhor é reunir a tchurma e assistir pela TV , num bom sofá”, declarou.