Paulo Ricardo é um dos novos jurados do “Superstar”
Se querer é poder, tem que ir até o final se quiser vencer. Criados para descrever a trajetória dos tripulantes da nave louca do “BBB”, os versos de “Vida Real”, do RPM, também servem para os músicos que passarão pelo crivo de Paulo Ricardo no “Superstar”, a partir deste domingo (12). Para o novo jurado, técnica perfeita sem entrega no palco não garante passagem para a próxima fase. Mas o cantor de 52 anos não pretende ignorar o nervosismo de quem se apresenta ao vivo em rede nacional.
“Acho que consigo projetar, ver que uma banda, mesmo que não mostre um trabalho perfeito naquele momento, tem potencial. Eventualmente, alguns artistas até mudam de estilo. O Paulinho Moska começou no Inimigos do Rei, bem pop rock, e deu uma guinada grande lá pelos anos 90 para a MPB. Isso acontece quando a pessoa vai ficando mais madura. Existem vários fatores que a gente tem que considerar”, afirma ele, que estreia ao lado de Sandy e Thiaguinho na bancada.
A bagagem de mais de 30 anos de carreira e a experiência como crítico musical no início da década de 80, antes de estourar nacionalmente à frente do RPM, ajudam a ter perspectiva na hora da avaliação, ele diz. “Aprender a ouvir e valorizar a crítica é muito importante. Tive o privilégio de trabalhar com grandes profissionais. É bom ter alguém que entenda do assunto pra dizer: ‘Cara, isso não está legal'”, conta Paulo.
Mas o cantor de 52 anos também se inspirou em outros realities antes de assumir a nova função. “Tenho assistido muito ao ‘The Voice’ americano, com o Pharrell Williams, o Adam Levine. Já tinha visto outros também, o ‘X Factor’, ‘American Idol’. Esses programas se tornaram o topo do entretenimento na televisão porque juntam o que todo mundo gosta: um pouco de vida real, competição, muita música e estrelas”, analisa.
Mistura de gêneros