É aí que entra a parte mais interessante da história. A missão do pequeno é combater a popularidade dos cachorros, que têm roubado o espaço antes pertencente aos bebês.
A disputa entre as máfias dos bebês e dos cachorros faz, mesmo que de forma leve, uma crítica à ideia de se ter animais de estimação substituindo os filhos.
Mas como a animação de Tom McGrath (Madagascar e Megamente) foi feita mesmo para as crianças, nada disso é debatido. O que vale mesmo é a relação entre Tim e o irmão mais novo, que quer acabar com o poder dos cachorros para se tornar de fato “o poderoso chefinho” na Baby Corp, garantindo uma sala de canto com um penico exclusivo e acesso a uma bebida mágica que o deixa eternamente como um bebê, mas com pensamento de adulto. Para isso, ele precisa de Tim.
O verdadeiro simbolismo em torno de O poderoso chefinho está em ensinar as crianças a lidar com a chegada de um irmão mais novo. E só por isso já valeria, mas é um longa engraçado, sendo impossível não se divertir com a relação de amor e ódio entre Tim e o irmão mais novo.