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Televisão

Ex-Narizinho Lara Rodrigues, agora diretora de 27 anos, fala da nova carreira

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Lara Rodrigues, que estreou na TV em 2001 como a Narizinho do “Sítio do picapau amarelo”, hoje trabalha como diretora. Ela abriu uma produtora de vídeo, a Malícia Virtual, e está envolvida em projetos de publicidade:

– Estou muito focada nisso e, então, tenho dirigido mais do que atuado. Como abri a produtora há um ano apenas, quero fazê-la acontecer para depois voltar a me dedicar à carreira de atriz.

Lara, de 27 anos, cursou Cinema e sempre se interessou por direção:

– Quando eu não estava em cena, ficava perguntando como os diretores faziam isso ou aquilo. Se uma atriz sabe como funciona uma câmera, acaba se posicionando melhor. Fui aprendendo o que acontecia nos bastidores enquanto estava na frente das câmeras. Depois, na faculdade, me encantei ainda mais.

A atriz, cujo último trabalho na Globo foi na novela “O Astro”, em 2011, conta que começou a investir no novo projeto há cerca de três anos.

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– Desde ‘O Astro’, fiz algumas produções independentes e continuei estudando. Mas a carreira de atriz depende de muitos fatores. Se você tem rosto de mocinha, sempre fica com papéis de mocinha, por exemplo. Comecei a me interessar por contar histórias de outra forma. Foi um processo natural. A partir do momento em que coloquei mais energia nisso, tudo foi caminhando.

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Segundo ela, o público costuma perguntar sobre sua volta à TV:

– Sempre me perguntam no Instagram. As pessoas querem saber o que estou fazendo e se deixei de ser atriz. Eu digo que continuo atriz, mas que também sou outras coisas no momento.

Recentemente, Lara fez um post no Instagram relatando uma situação de assédio sexual. “Um homem que trabalhou comigo algumas vezes no mercado audiovisual se sentiu no direito de mandar uma mensagem privada dizendo ‘Você adora uma pimentinha né? Danada'”, escreveu ela na rede social, explicando que recebeu o recado depois de publicar uma foto em que aparece com as pernas de fora.

– Nesse meio, todo mundo já passou por isso. Agora, o assunto está sendo falado e colocado em pauta. As pessoas estão mais conscientes. O mercado audiovisual é muito machista. Brinco que sou baixinha e tenho só 1,60m. Imagina me verem comandando um set inteiro? Temos que brigar todos os dias por respeito. Fico feliz por já existirem várias ótimas diretoras trabalhando por aí. Essa situação pela qual passei foi muito infeliz e ainda faz parte do cotidiano. Mas estamos aí, de grito em grito, caminhando juntas.

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