Grande premiação da música, o Grammy Awards também tem espaço para o pessoal de cinema e TV!
Childish Gambino, alter ego musical do ator Donald Glover, fez história com “This Is America”, primeiro rap a levar os prêmios de gravação do ano e música do ano. A elogiada canção política também foi eleita como a melhor performance de rap e melhor clipe, numa direção de Hiro Murai, com quem já trabalhou em Atlanta.
Nas duas primeiras categorias citadas, Childish derrotou “Shallow”, mas o tema de Nasce uma Estrela saiu vitorioso na categoria de melhor canção feita para mídia visual — superando “All the Stars” (Pantera Negra), “Mystery of Love” (Me Chame Pelo Seu Nome), “Remember Me” (Viva – A Vida é uma Festa) e “This Is Me” (O Rei do Show). Para completar, o hit de Lady Gaga ainda levou o prêmio de melhor colaboração (dueto ou grupo) pop, com um agradecimento emocionado da moça. Ou seja, Bradley Cooper é um vencedor do Grammy Awards!
Comprovando sua força para o Oscar, Pantera Negra foi eleita a melhor trilha sonora para mídia visual, concorrendo contra Blade Runner 2049, Viva – A Vida é Uma Festa, A Forma da Água e Star Wars – Os Últimos Jedi (mais uma indicação para o lendário John Williams). Por sua vez, quem saiu como a melhor composição instrumental foi “Blut Und Boden (Blood And Soil)”, feita por Terence Blanchard para Infiltrado na Klan.
Já os populares hits de O Rei do Show garantiram a estatueta de melhor compilação de trilha sonora para mídia visual — superando Me Chame Pelo Seu Nome, Deadpool 2, Lady Bird e Stranger Things. Assim, Hugh Jackman só precisa de um Oscar para completar o famoso “EGOT”. Afinal, ele já tem um Tony Awards por interpretar Peter Allen em The Boy from Oz e um Emmy de apresentador por comandar… justamente o Tony Awards!
Por fim, o documentário Quincy foi escolhido como o melhor filme sobre música, rendendo prêmios para os diretores/roteiristas Alan Hicks e Rashida Jones (que, além de ser conhecida por séries como Parks and Recreation, é filha de Quincy Jones).
