“Já pratico relações internacionais há muito tempo, mas eu queria pegar um pouco de conhecimento mais teórico. Na faculdade, eu sou um aluno de conhecimento, um ouvinte. Faço os trabalhos que todos fazem, cumpro uma carga horário, mantenho a frequência nas aulas, mas não preciso fazer prova”, contou Martinho da Vila, sobre seu primeiro curso universitário.
Autor de 14 livros com temas que variam sobre Brasil, política, samba e escravidão, Martinho da Vila revelou que fica feliz ao saber que serve de inspiração para que as pessoas mais velhas estudem. “Várias pessoas de uma certa idade, até de 50 anos, que tinham vontade de fazer um curso superior, mas que não tinham muita coragem, chegam e falam que foram incentivados por mim a estudar. E isso é bacana. Conhecimento nunca é demais.”