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Televisão

“Exijo o direito de trabalhar”, diz repórter Caco Barcellos após agressão

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O repórter da TV Globo Caco Barcellos exigiu o direito de trabalhar e registrar o fato depois de ser agredido por um grupo de manifestantes em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) na última quarta-feira (16).

Caco e o repórter cinematográfico Luiz Felipe Salé estavam preparando uma reportagem sobre o pacote de austeridade fiscal no Estado para o “Profissão Repórter”, quando foram cercados, hostilizados e expulsos por “alguns manifestantes”.

Um cone de trânsito e várias garrafas (pet e até mesmo de vidro) foram jogados contra os profissionais, além de serem recebidos com palavras de ordem como “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. As imagens do ato de violência contra a equipe foram exibidas pela emissora no programa de ontem.

“Num ambiente tão tenso que estava ali, quase faz parte do ofício –evidentemente que eu não gosto que me impeçam de trabalhar principalmente–, mas eu entendo também que eu trabalhei muito ali (eu e o repórter cinematográfico, Luiz Felipe Salé) com o apoio da maioria das pessoas que estavam ali. Eu tenho respeito às pessoas que estavam fazendo a manifestação, mas exijo o direito de trabalhar, de retratar o que está acontecendo”, disso Caco em entrevista solicitada pelo estudante de Ciências Sociais Thuan Mozart, durante a gravação do programa.

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Durante o “Profissão Repórter”, Caco registrou a crise no funcionalismo público –tanto no Rio de Janeiro quanto no Rio Grande do Sul–, mostrou o que os manifestantes pediam e também o confronto entre policiais e servidores.

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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV, a Associação Nacional de Jornais e a Associação de Editores de Revistas repudiaram o ato de violência contra a equipe da Globo.

Em 2013, Caco Barcellos, que já tinha sido hostilizado por manifestantes em São Paulo, foi um dos cerca de 150 jornalistas que firmaram um abaixo-assinado reclamando da violência contra os profissionais de imprensa.

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