- Divulgação/NatGeo
Os astronautas da nave Deadalus exploram o planeta vermelho em cena da série “Marte”
Na visão de Elon Musk, CEO da agência de exploração espacial SpaceX, o sonho de colonizar Marte está a apenas oito anos de se tornar realidade.
Já para quem não está muito familiarizado com viagens espaciais, a série “Marte”, que estreia neste domingo (13), às 23h, no Canal NatGeo, chega com objetivo de mostrar como será a primeira missão tripulada ao planeta vermelho.
Produzida por Ron Howard e Brian Grazer, cineastas por trás de “Apollo XVIII – Do Desastre ao Triunfo”, a série mescla documentário e drama e é ambientada em dois momentos. Em 2016, uma força-tarefa formada por agências espaciais, governos e astronautas de vários países arquiteta o plano de ida a Marte num futuro ainda não definido. Já em 2033, a narrativa mostra como a nave Deadalus e seus seis tripulantes pousam com sucesso na superfície do planeta.
Inicialmente pensada para ser um documentário sobre o projeto do investidor bilionário Elon Musk de enviar os primeiros humanos à Marte em 2024, a série expandiu seu campo de pesquisas para os avanços tecnológicos da Nasa e do governo Russo e incluiu depoimentos de pesquisadores renomados e defensores da colonização de Marte.
Mais do que oferecer uma visão ficcional de como será a nossa chegada ao planeta vermelho, a produção do NatGeo quer convencer os espectadores de que a ida à Marte é uma questão de sobrevivência. Robert Zubrin, fundador da Mars Society e um dos entrevistados da série, defende o povoamento de Marte como “a grande causa da nossa geração”.
Já no primeiro episódio fica claro que a jornada de 200 dias até o pouso é só início da aventura. A questão central não é a chegada ao planeta, mas sim como erguer uma nova civilização lá. Para muitos astronautas, ocupar Marte é um objetivo urgente. Eles temem que alguma calamidade, provavelmente causada por nós mesmos, torne a vida na Terra inviável.
