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Máscaras de Fofão e outros personagens de Orival Pessini são destruídas

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As máscaras de Fofão e outros personagens de Orival Pessini foram destruídas, seguindo um antigo desejo do ator e humorista, que morreu no último dia 14. De acordo com Álvaro Gomes, empresário de Pessini, ele tinha uma preocupação com o uso que poderia ser destinado aos materiais.

“Era uma preocupação de mau uso, de que alguém pegasse e fizesse mau uso deles. Ele dizia ‘o Fofão vivo só existe um, sou eu’. Era um desejo, e a gente obedeceu”, contou Gomes ao UOL nesta segunda-feira (24).

Na semana passada, as máscaras e as perucas dos personagens foram cortadas e incineradas, e os moldes para fazê-las, quebrados. Foram guardadas, porém, duas fantasias do Fofão, sendo uma delas a que foi usada no início do “Balão Mágico”.

Apesar de não terem mais as máscaras, a família e o empresário pretendem manter vivo o legado de Pessini com uma animação do Fofão. A ideia, segundo Gomes, é antiga, mas ficou parada devido ao atual cenário da economia brasileira: “Nós já pensamos nisso há bastante tempo, mas na situação que atravessamos, não há vontade de investimento”. A ideia é que o projeto seja retomado em breve. 

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Preocupação com personagem

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O personagem Fofão, um dos mais marcantes da carreira deOrival Pessini, teve inspiração no E.T. do filme de Steven Spielberg dos anos 80. 
 
"O Fofão não é bonito. Ele é uma mistura de cachorro, urso, porco e palhaço. Não é à toa que me baseei no E.T do Spielberg. Quando assisti ao filme na época fiquei com lágrimas nos olhos. Eu não pensei em fazer uma coisa bonita, mas sim uma coisa simpática, que demonstrasse ‘calor humano’, ‘sentimento’", afirmou Pessini em maio deste ano no programa "The Noite". 
 
Ele não se incomodava com as imitações de Fofão. Parte da infância de uma geração, o boneco foi alvo de uma polêmica neste ano – quando a Carreta Furacão decidiu ir a uma manifestação em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas o criador proibiu o Fofão genérico de participar do protesto.
 
"Eu não autorizo, é um direito meu. Eu faço questão de proteger meus personagens. O Fofão, por exemplo, gera empregos. As crianças conhecem pela internet e gostam. Os adultos se emocionam quando o encontram. Quero preservar essa imagem", explicou.
 

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