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Cinema

Mais uma greve em Hollywood: Atores querem mais das empresas de games

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O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e a Associação Americana de Artistas de Rádio e TV estão em greve. Desta vez, a causa são as grandes empresas de videogame. Os artistas decretaram nesta sexta-feira (21) a pausa nos trabalhos em uma reivindicação de melhores salários e benefícios.

Empresas desenvolvedoras de games têm, cada vez mais, contratado atores profissionais para captar movimentos e expressões, para fazer dublagens ou até mesmo criar personagens a partir de pessoas reais.

Segundo o site “Deadline”, apenas 25% dos jogos contratam artistas sindicais, mas o mercado tem crescido com participações de nomes como Kiefer Southerland, Neil Patrick Harris, Mila Kunis, Ellen Page, Christopher Walken, Liam Neeson, John Goodman e Martin Sheen, entre outros.

Entre as reivindicações feitas pelos atores, estão:

– Participação no lucro de jogos de sucesso comercial: pagamento adicional para cada 2 milhões de cópias ou downloads vendidos dos jogos, chegando a um limite máximo de 8 milhões de vendas.

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– Melhores condições em dublagem: redução das sessões de gravação vocal, diminuindo de 4 horas para 2 horas, sem perda de remuneração, já que as dublagens têm demandado cada vez mais esforços. Os atores relatam que há desmaios durante as sessões, que estão vomitando e perdendo a voz por um dia até várias semanas.

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– Transparência nos contratos: o sindicato afirma que os atores são mal informados sobre o projeto que irão trabalhar. Há relatos de atores que, durante a sessão de trabalho, são solicitados, sem consentimento prévio, a gravarem cenas de sexo simulado e insultos raciais.

Com a greve, grandes empresas são atingidas, como a Disney, Warner Bros., Blizzard, EA (Electronic Arts), Activision e Take Two, entre outras. A paralisação afeta produções que começaram a ser feitas depois de 17 de fevereiro do ano passado. As empresas de games tentaram negociar outros termos, mas o SAG (Screen Actors Guild) não aceitou.

Greve dos roteiristas

Essa é a maior greve em Hollywood desde a paralização do Sindicato dos Roteiristas de Hollywood, que durou cerca de cem dias. No final de 2007, diversas séries foram afetadas e tiveram temporadas encurtadas e até mudança nas tramas.

Segundo o jornal “The New York Times”, estimaram que a greve gerou prejuízos de R$ 498 milhões em pagamentos de salários a escritores, e de cerca de R$ 874 milhões a trabalhadores de outras categorias na área de filmes.

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