- Estevam Avellar/TV Globo
Na política, há escândalos que vêm para o bem, e Hércules (Danilo Granghéia) é quem leva vantagem em “A Lei do Amor”. Aproveitando a repercussão do flagra de Luciane (Grazi Massafera) com o senador Venturini (Otávio Augusto), que ganhou as páginas dos jornais, o partido decide anunciar a candidatura dele à prefeitura de São Dimas.
A primeira parte da estratégia inclui algumas mentiras sobre o episódio, que era um jantar em busca de apoio, mas virou notíca sobre traição, graças às fotos tiradas por Elio (João Campos).
“A mulher que aparece na foto não sou eu! É uma sósia contratada pra prejudicar a eleição do meu marido e a carreira política do senador!”, garante Luciane, em entrevista à televisão, em cenas que vão ao ar a partir desta sexta-feira (21).
O senador sustenta a farsa. “Trata-se de um golpe orquestrado por Augusto Tavares (Ricardo Tozzi) para atingir a família do seu opositor, mas que me atingiu e maculou minha reputação! Felizmente, minha senhora estava comigo na referida noite e sabe que sou inocente!”, completa Venturini.
Em seguida, Hércules se declara candidato em uma entrevista coletiva, situação que o deixa apavorado. “Uma vez empossado… pretendo honrar o nome da minha família e a tradição política de meu pai!”, diz.
Magnólia (Vera Holtz) percebe a falta de vocação do herdeiro para um cargo público e tem uma ideia que pode ajudá-lo a se eleger, adianta o autor Vincent Villari. “Mag vai convidar Salete (Claudia Raia) para ser a vice-prefeita da chapa, tentando se valer de sua grande popularidade com o povo de São Dimas. Mas o que seria uma solução vai se revelar uma grande dor de cabeça para a família Leitão, já que Salete, íntegra e bem intencionada, não vai se coadunar com as pequenas e grandes corrupções”, revela Villari, que divide a autoria da novela com Maria Adelaide Amaral.