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Cinema

Em seu último filme, Elke viveu um casal “porra louca” ao lado de Serguei

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  • Divulgação
    Em seu último filme, Elke viveu um casal "porra louca" ao lado de Serguei
    Protagonistas de “Lua em Sagitário”, Fagundes Emanuel e Manuela Campagna abraçam Serguei e Elke

Elke Maravilha já foi prostituta, heroína extraterrestre a lá Barbarella e rival de Xica da Silva nos cinemas, mas em sua última aparição na tela grande, a atriz e modelo morta nesta terça-feira (16) recebeu um pedido especial: Que vivesse a si própria no set de filmagem.

“Eu pensei o personagem para ela. A Elke fez parte da minha geração. Era uma figura que estava ali, sempre à frente de tudo”, conta ao UOL a diretora Marcia Paraiso.

Ela está às voltas de estrear “Lua em Sagitário”, espécie de aventura juvenil que marca a última aparição de Elke nos cinemas (logo depois, a atriz gravou uma participação em “Carrossel 2”, ainda em cartaz).

Elke tem destaque em uma cena especial, que quebra o roteiro mais clássico do filme, quando os jovens protagonistas Fagundes Emanuel e Manuela Campagna pedem abrigo após a motocicleta quebrar na estrada.

A atriz aparecerá com o rosto pintado e dreads no cabelo, e se dirige aos jovens com o indefectível “criança”, como costumava dizer na vida real.

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Ao seu lado, o marido, vivido pelo roqueiro Serguei. “Um casal porra-louca”, define a cineasta.

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As duas lendas já se conheciam da época que desfilaram juntos na São Paulo Fashion Week e dividiam uma relação de intimidade nos cinco dias de gravação na serra catarinense, no primeiro semestre de 2015.

“Serguei tinha o costume de tirar a calça logo no café da manhã e Elke dava bronca, parecia já ser mulher dele”. relembra Marcia.

 

Silvio F. Marchetto/Divulgação

Em seu último filme, Elke viveu um casal "porra louca" ao lado de Serguei
Elke Maravilha durante as filmagens de “Lua em Sagitário” em 2015

Os papos nos intervalos também giravam em torno da astrologia – presente no filme e na vida de Elke, uma pisciana com ascendente em câncer — “ou seja, um amor”, resume a cineasta.

“Ela sempre lutou contra topo tipo de preconceito e o ‘Lua’ é um filme que se propõe a falar disso de forma sutil. A participação é pequena, mas muito importante por ela representar isso”, conta.

Marcia acompanhava as últimas notícias sobre a internação de Elke na expectativa de que ela fosse ao lançamento do filme em setembro. “Sabíamos que ela estava doente, mas quem conviveu com a Elke, e teve esse privilégio de conhecê-la de perto, ficava com a impressão que ela era invencível. Era uma pessoa de muita energia. Foi uma pancada receber esta notícia”.

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