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Liberdade, Liberdade – Nova relação de André não terá beijo nem sexo, diz ator

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  • Montagem/Facebook/Luan Vieira/Reprodução/TV Globo
    Liberdade, Liberdade
    O ator Luan Vieira (esq.), que terá “bromance” com Caio Blat em “Liberdade, Liberdade”

     

Em “Liberdade, Liberdade”, após André (Caio Blat) transar com Tolentino (Ricardo Pereira), na primeira cena de sexo gay em novelas, e ser preso por sodomia, a relação dos dois vai azedar com a chegada de Otto, amigo carioca de André, que chegará Vila Rica para revê-lo. O reencontro está previsto para ir ao ar no dia 26.

Nesta sexta (15), André e Tolentino serão flagrados se beijando por Gironda (Hanna Romanazzi). Acusado de sodomia, o fidalgo será preso e condenado à morte, porém sua irmã, Joaquina (Andreia Horta) pedirá para Rubião (Mateus Solano) salvá-lo. Fora da prisão, ele reencontrará Otto, e o coronel ficará com ciúme ao vê-los juntos.

André e Otto viverão o chamado “bromance” (termo em inglês para relação amorosa entre dois homens). O escolhido para interpretar o amigo do personagem de Caio Blat é o estreante Luan Vieira. Em sua primeira novela, o ator de 24 anos conta que não gravou cenas de beijo e sexo e que o caso entre os dois ficará implícito na trama.

“É uma sugestão de que eles ficam juntos, nada fica muito claro por enquanto. Não sei se haverá mais alguma coisa, mas tudo é possível e despertará o ciúme no Tolentino”, explica.

Ator foi proibido de cortar o cabelo

Nascido em Três Rios (interior do Rio de Janeiro) e estudante de atuação cênica, o ator confessa ter ficado ansioso para seu primeiro capítulo, gravado na semana passada: “Não consegui dormir”. Ele ainda fará as cenas em que será preso com André por Tolentino, tomado de ciúme, sob acusação de sodomia.

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Luan foi abordado por uma produtora de elenco da Globo e convidado para a novela. Surpreso, o ator revela que foi proibido de cortar o cabelo para manter os cachos loiros. “Não pude cortar pela característica de ser um menino angelical, ‘querubim’. É importante que remeta a um anjo”, diz o intérprete de Otto, que será chamado de “querubim” por André.

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Com duas peças de teatro no currículo, Luan sentiu diferença quando gravou “Liberdade” pela primeira vez: “É tudo muito preciso, o lugar onde tem que parar para a câmera te pegar, a sutileza da interpretação. No teatro é o contrário, preciso expandir a expressão. É uma diferença muito grande na interpretação, mas aprendi muito, principalmente com o Caio, porque ele é muito experiente”.

Para Luan, que aceitou interpretar Otto no dia em que um aluno gay da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi assassinado, o preconceito contra homossexuais retratado na novela persiste nos dias atuais de maneira “maquiada”.

“Antes era lei não ter relação homossexual. Antes era assumido, hoje é tudo muito velado. A perseguição daquela época acontece hoje em dia de forma velada. Temos que lutar para ir de contramão a isso, mostrar, discutir e tornar visível para futuramente mudar essa raiz pode que temos”, afirma.

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