Jornalista percebe arma de brinquedo em assalto em SP, reage e leva soco

O jornalista Ulisses Rocha afirmou na tarde desta quinta-feira (25) que sofreu uma tentativa de assalto na zona sul de São Paulo. Segundo Rocha, o suspeito com aparência de uns 26 anos e bem vestido bateu no vidro do seu carro portando uma pistola.

“Foi então que ele tirou a arma e engatilhou. Ao fazer isso, percebi, pelo som, que era uma arma de brinquedo, idêntica a arma real. Daí eu disse: você está me assaltando com arma de brinquedo? Imediatamente ele me deu um soco no peito e saiu correndo em direção a Av. Brig. Faria Lima. Liguei para o Copom – 190, e a atendente calmamente anotou as características do ladrão. Nada meu foi levado”, disse ele, por meio do seu perfil no Facebook.

Com passagens pela TV Bandeirantes e TV Record, Ulisses Rocha dá aula no curso de Jornalismo de uma faculdade em São Paulo. Ele é pai do também repórter Caio Rocha, atualmente na TV Rio Sul, afiliada da Globo na região sul fluminense.

Essa é a segunda tentativa de assalto a um jornalista em menos de três dias. Na madrugada da última segunda-feira, Fábio Pannunzio, da TV Bandeirantes, foi vítima de três suspeitos, que tentaram assaltar o táxi que acabara de pegar em um bairro da zona oeste da capital paulista. O motorista reagiu, jogou o carro em cima dos bandidos e um deles atirou.

O repórter disse que a bala atravessou o para-brisa do veículo e passou bem próximo do seu rosto. “A bala atravessou o para-brisa e passou entre os meus cabelos. Foi por bem pouco mesmo”, contou ele.

“Fui assaltado agora à tarde na Av. Cidade Jardim, na zona sul. Um rapaz de uns 26 anos, bem vestido, bateu no vidro do meu carro (que tem insulfilm G5), e gritou para eu baixar o vidro. Ele segurava uma pistola dentro de uma bolsa a tiracolo, aparecendo só o cabo da arma. Imediatamente baixei o vidro. Foi então que ele tirou a arma e engatilhou. Ao fazer isso, percebi, pelo som, que era uma arma de brinquedo, idêntica a arma real. Daí eu disse: você está me assaltando com arma de brinquedo? Imediatamente ele me deu um soco no peito e saiu correndo em direção a Av. Brig. Faria Lima. Liguei para o Copom – 190, e a atendente calmamente anotou as características do ladrão. Nada meu foi levado. Conclusão: nunca faça o que eu fiz. É isso aí!”