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Música

Elton John, The Cult e Field Music estão nos “Lançamentos da Semana”!

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Elton JohnWonderful Crazy Night

Elton John
Wonderful Crazy Night

O pico de sucesso e criatividade que Elton John teve entre 1970 e 1975 é um dos mais impressionantes da história da música pop. Apesar de relativamente curto, esses anos foram marcados por quase dez álbuns, a maioria deles excelentes, e vários singles de sucesso que ainda hoje formam a base de seus shows.

Nos anos seguintes, ele emplacou mais hits e vendeu seus discos, mas os resultados, ao menos para quem conheceu aquela fase dourada, quase sempre deixavam a desejar, algo que o próprio cantor admite hoje em dia.

Elton John

Foi em 2001 que Elton voltou a encarar seu ofício com a devida seriedade e amor, com o excelente, “Songs From The West Coast”. Desde então ele segue lançando discos de ótima qualidade que, uma pena, só são ouvidos pelo seu público mais fiel – ao contrário do visto nos anos 70, e mesmo 80, quando suas canções sempre estavam nas rádios, gostasse ou não delas.

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Seria ótimo se esse “Wonderful Crazy Night” mudasse um pouco esse estado das coisas, porque o álbum é muito bom.

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Elton voltou a trabalhar com o produtor T Bone Burnett, que tem muito talento para extrair o melhor de veteranos, ou de novatos que fazem música inspirada no passado.

A diferença maior está no clima mais pra cima do material – mesmo as baladas se mostram mais esperançosas e menos melancólicas – e no fato dele ter voltado a gravar com os músicos que o acompanham ao vivo – incluindo o guitarrista Davey Johnstone e o baterista Nigel Olsson, que tocaram em seus trabalhos mais importantes.

Wonderful Crazy Night” não é um disco revolucionário, ou que busca abrir novos caminhos, é simplesmente um belo trabalho de um artista de quase 70 anos de idade que se mostra em paz com sua carreira e com o seu passado.

Ouça “Blue Wonderful” com Elton John presente no álbum “Wonderful Crazy Night


The CultHidden City

The Cult
Hidden City

É curiosa a trajetória do The Cult, uma banda que surgiu alinhada com o movimento gótico, conheceu o sucesso ao flertar com a psicodelia e o rock dos anos 60 e e estourou quando decidiram mirar o mercado americano abraçando o hard rock sem medo.

Como é comum no rock, a banda atingiu um pico, depois lançou alguns álbuns de pouca repercussão seguidas da inevitável separação e posterior retorno. No caso específico do Cult esse é o terceiro álbum lançado por eles depois de sua segunda, e definitiva, volta.

A boa notícia é que “Hidden City” não é o típico álbum de banda em atividade que vive de seu legado, mas um trabalho forte e que pode ser comparado favoravelmente com os dois melhores discos deles: “Love” (1985) e “Electric” (1987).

The Cult

O som é o esperado – rock pesado dos anos 70, com uma pitada de tribalismo e a influência de Doors da qual o vocalista Ian Astbury nunca vai (e nem quer) conseguir se livrar. O legal é ver que mesmo trabalhando em cima de uma fórmula, a banda consegue tirar um punhado de grandes canções que não como cópias de coisas já feitas por eles.

Dessa forma, temos um disco que pode impressionar quem nunca os escutou, mas também trazer de volta um público que dançou muito ao som de “She Sells Sanctuary” ou “Love Removal Machine” nos anos 80 e há tempos não se preocupava em ouvir os discos mais recentes deles.

Ouça “Deeply Ordered Chaos” com o The Cult presente no álbum “Hidden City


Field MusicCommontime

Field Music
Commontime

Há pouco mais de uma década os irmãos David and Peter Brewis vêm lançando discos que são elogiados pelos críticos e ouvidos por um público fiel, ainda que pequeno.

É difícil saber se essa situação irá mudar agora com esse ótimo “Commontime“, que, como já era esperado, está sendo coberto de elogios pela imprensa estrangeira.

De qualquer forma, as coisas parecem estar melhorando para a dupla. Afinal não é sempre que Prince vai até o Twitter recomendar um clipe.

Field Music

Mas foi isso que ele fez recentemente ao postar o vídeo de “The Noisy Days Are Over“, uma das melhores música desse novo trabalho deles. A música do Field Music não
é fácil de ser definida. Ela pode ser pop e complexa, dançante ou cerebral e as influências são pra lá de díspares – progressivo, funk, pop dos anos 80 e o lado mais artístico do rock da década de 70 entram na mistura.

Commontime“, não é um álbum para todos os públicos, e algumas audições se fazem necessárias para que todas suas nuances sejam devidamente absorvidas, mas é certo que já temos aqui um dos grandes álbuns de 2016.

Ouça “The Noisy Days Are Over” com o Field Music presente no álbum “Commontime

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