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“Ligações Perigosas” vai investir em sensualidade implícita, diz diretor

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    "Ligações Perigosas" vai investir em sensualidade implícita, diz diretorMarjorie Estiano, Selton Mello, Patrícia Pillar no lançamento da minissérie

Embates entre a malícia e a inocência, desejo e virtude, amor e vingança, é isso o que promete próxima minissérie da Globo, “Ligações Perigosas”, que estreia dia 4 de janeiro e deve insinuar mais do que mostrar a libertinagem dos anos 20. Com um horário de exibição logo após a “Regra do Jogo”, a trama não terá tantos nus escancarados como a novela “Verdades Secretas”

“Nosso horário é diferente de “Verdades Secretas”. Investimos em uma sensualidade implícita, que está na imaginação, vamos fazer com que o telespectadores achem que estão vendo o que não estão. Instigar é bom”, explicou o diretor-geral Vinícius Coimbra em encontro com a imprensa na coletiva de lançamento da trama, realizada na noite desta quarta-feira (16) no Rio.

Com Patrícia Pillar, Selton Mello, Marjorie Estiano, Alice Wegmann, Jesuíta Barbosa, Aracy Balabanian entre outros, a minissérie de dez capítulos estreia dia 4 de janeiro e foi escrita por Manuela Dias, com supervisão de Duca Rachid, baseada na obra “Les liaison dangereuses “, de 1782, por Chordelos de Laclos. O livro também virou filme em 1988, com Michelle Pfeiffer, John Malkovich e Glenn Close. A trama global se passará em 1928 em Vila Nova, fictícia cidade litorânea paulista.

A superprodução foi toda gravada e editada na tecnologia chamada 4K, com quatro vezes mais definição que o HD normal, segundo o diretor. A produção deve virar um filme, afirmou Coimbra, graças a essa tecnologia, porém, a data para um lançamento ainda não foi planejada.

Tal tecnologia, explicou Coimbra, exigiu maior cuidado na produção e maquiagem. “Tudo tem que ser feito com muito capricho. O figurino não pode ser sintético. Foram usados os tecidos mais parecidos com o que se usava na época. O cenário tinha um nível de acabamento diferente”, disse o diretor.

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Coimbra estima que a produção fique 30% mais cara com a gravação em 4k. “A pós-produção é mais cara, leva mais tempo para fazer o cenário, a edição leva quatro vezes mais tempo. Mas por que não fazer? Hoje 37% das televisões no mundo são 4k. Comprei uma recentemente por 7 mil reais”, afirmou o diretor.

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Parte da trama foi rodada na Argentina, no litoral de Puerto Madryn, na Patagônia, porque Coimbra queria dar um ar mais europeu às imagens. “A luz bate de uma maneira diferente lá, é um litoral distante dos trópicos. A nossa intenção era dar o tom de um lugar que não existe”, explicou.

Para Coimbra, o maior desafio foi fazer o elenco atingir a complexidade dos personagens do livro. “Os personagens são bem ricos e consegui com que os atores chegassem, o que demandou ensaios e entrega. Mas é um elenco muito talentoso, foi uma escolha feliz”, declarou Coimbra.

Patrícia Pillar, que faz a manipuladora e amoral Isabel, aparece em cenas ousadas, onde a personagem aparece lasciva e com pouca roupa. A atriz disse não ter dificuldade em se entregar ao que o papel propunha. “Não me sinto amarrada, somos livres. O personagem nos ajuda a caminhar e visitar outros ambientes. Mas a questão da Isabel é que ela tem muitos lados, é escorregadia, foi trabalhoso para mim”, afirmou a atriz, que disse procurar personagens boas ou más. “Gosto de humanidade. A loucura é real, crível, pode estar aqui entre nós”, disse.

Depois de anos sem atuar na televisão, Selton Mello volta na pele de Augusto, amigo de Isabel, ‘bon vivant’ e conquistador. “Era um personagem irrecusável. Minha geração foi tocada pela versão de Stephen Frears (diretor da adaptação de 1988). Não revi o filme para não me influenciar, mas é um grande personagem. Estava de olho há um tempão na Patrícia e na Marjorie”, afirmou o ator, que disse não fazer mais novelas por falta de tempo. “Minha vida é dinâmica. Faço filmes que levam quatro, seis meses. Fazer novela leva quase um ano”, explicou.

Sexo com roupas

Alice Wegmann, que viverá Cecília na trama, disse que o sexo “sugerido” da trama tem a ver com a época em que se passa a historia. “As cenas têm delicadeza. Em 1928 eles transavam de roupas. Mas as cenas são intensas e bonitas”  explicou a atriz, que também afirmou que não houve uma explicação de o porquê o sexo ser com roupas. “Só disseram que era assim”.

Ao falar sobre o momento mais difícil de encarar seu papel, a carola Mariana, que se envolve com Augusto, Marjorie acabou entregando o fim de sua personagem. “Ela fica enclausurada por cinco capítulos até conseguir morrer. Para mim foi desgastante”, afirmou.

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