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Galã de novelas dos anos 80 sobrevive do que ganha nas ruas do Rio de Janeiro

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Galã de novelas dos anos 80 sobrevive do que ganha nas ruas do Rio de Janeiro

Hoje, Eduardo Tornaghi faz palestras sobre a importância da leitura em colégios e apresenta peças em empresas (Reprodução/ Facebook)

Galã de novelas da Globo entre os anos 70 e 80, Eduardo Tornaghi vive hoje no que chama de “mundo subterrâneo da cultura”. Aos 64 anos, o ator sobrevive do que ganha nas ruas do Rio de Janeiro, recitando poesias, vendendo livros, e dando aulas de interpretação ao ar livre, em um quiosque de praia.

Em entrevista ao site ‘Notícias da TV’, Eduardo Tornaghi contou que há dez anos chegou a tentar voltar à TV, depois de ter abandonado a carreira por se sentir preso em uma “gaiola de ouro”, mas não teve sucesso. “Sinto que meu tempo na TV passou”, diz ele. O ator se negou a renovar o contrato com a Globo, depois de fazer sucesso na novela ’A Gata Comeu’ (1985), fez voto de pobreza e foi dar dar aulas de teatro em presídios e em acampamentos de sem-terra. “Eu havia virado um produto, uma pessoa que dá lucro. Acabei preso numa gaiola de ouro porque essa exposição toda dá dinheiro, claro, e isso acaba te botando numa prisão. Porque dinheiro é uma droga. Ele envenena. A gente entra num jogo de interesses e pira se não souber lidar. Não era o que eu queria e me afastei. Hoje, não tenho mais aquela grana, mas estou livre”, contou ele.

Eduardo Tornaghi reconheceu que tem vontade de voltar à TV, mas contou que aprendeu a controlar seu vício em fama e não sofre por isso. “Fama vicia, e eu sou um adicto. Sinto falta. Cheguei a ter crises de abstinência. Certa vez, pouco antes de embarcar para Brasília, onde participaria de um congresso de moradores de rua, me deparei, no aeroporto, com uma equipe da Globo gravando uma novela. Havia fita de isolamento e eu fiquei ali paralisado. Senti vergonha por estar do lado de fora, de não fazer parte da cena. Não consegui cumprimentar os amigos. Tive tremedeira e fui para a sala VIP respirar. Repeti mil vezes que o que eu estava fazendo era mais importante. Foi difícil”, lembrou ele.

 

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