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Os Dez Mandamentos – “Só efeitos não segurariam o público”, diz autora

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Na disputa feroz por audiência no horário nobre, “Os Dez Mandamentos” tem feito bonito com as pragas que assolam o Egito, que já garantiram recorde da novela no ibope – o capítulo da última segunda (28) registrou média de 21 pontos em São Paulo e 22 no Rio. Mas a autora Vivian de Oliveira garante que o ápice da história bíblica ainda está por vir: a abertura do Mar Vermelho.

“É um momento muito emblemático, muita gente conhece a passagem da Bíblia, independentemente de ter ou não uma religião. Esperava que seria uma novela que ia conquistar, é inspirada na história bíblica, que é muito forte, é rica em conflitos, tem muitas reviravoltas. Se fossem só os efeitos especiais não seguraria o público, o forte são as tramas. Por isso que as pessoas continuam envolvidas”, analisa a autora.

Concebida inicialmente como uma minissérie de 40 capítulos, a novela passou oficialmente de 150 para 170 capítulos, com fim confirmado para novembro. Nas redes sociais, há quem aponte uma certa repetição nos capítulos espichados, que competem com o “Jornal Nacional” e “A Regra do Jogo”, mas Vivian nega que haja enrolação.

“O que aconteceu foi que eu escrevi com mais calma os dilemas, os conflitos. Não me incomoda. Talvez as pessoas que sentiram isso tenham sido sugestionadas. Mas a audiência não está diminuindo. Dia após dia as pessoas estão voltando para ver a novela”, afirma ela, que não costuma acompanhar os comentários do público na internet por falta de tempo e para não se “influenciar”.

Reprodução/www.facebook.com/dezmandamentos

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Os Dez Mandamentos

Comentários colhidos na página oficial de “Os Dez Mandamentos” no Facebook

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Os Dez Mandamentos O diretor geral da novela, Alexandre Avancini, também não acredita num esvaziamento da audiência com “A novela é muito dinâmica. A gente continua deixando de mostrar muitas histórias. Quando se esticam os capítulos, a gente insere uma trama que estava mais compactada. Cada evento bíblico cria pano pra manga, possibilita uma série de outras tramas”, afirma.

Na verdade, a escritora acredita que uma trama mais longa como a de uma novela ajudou a ampliar o público que ela vem conquistando desde as minisséries “A História de Ester” (2010), “Rei Davi” (2012) e “José do Egito” (2013). “A primeira já teve uma boa audiência e uma excelente repercussão. Mas novela tudo acontece em maiores proporções, tem mais divulgação. Além disso, as pessoas tiveram tempo de se envolver com a história”, diz ela, acrescentando que católicos, espíritas, judeus e ateus também assistem ao folhetim.

Já com a ideia de uma série temática, inspirada em “Game of Thrones”, na cabeça, a autora diz que o projeto ainda não tem data para sair do papel. E não vê problema em continuar apostando na Bíblia como fonte de suas histórias. “É um filão que a Record descobriu e deu supercerto. No início, ninguém tinha know-how, com a pesquisa fui ganhando habilidade, conhecimento. Agora que ficou bom (risos). Talvez, mais pra frente, invista em outros temas, mas não é o momento. Hollywood também voltou a falar disso, com ‘Êxodo’, ‘Noé’. O público está sedento por essas histórias”, opina.

 

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