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Da TV Pirata à telona, 8 motivos para respeitar o lado atriz de Regina Casé

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Com a estreia de “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert, Regina Casé virou assunto do momento. O filme, que tem sido apontado por sites e revistas especializadas como possível candidato do Brasil ao Oscar, com chances de emplacar entre os cinco finalistas, tem chamado atenção pela interpretação da protagonista. Mas muita gente parece torcer o nariz para os talentos dramáticos da apresentadora do “Esquenta”, que há um bom tempo deixou os palcos, novelas e filmes de lado para comandar programas de TV. Listamos oito bons exemplos de que Regina Casé pode –e deve– ser respeitada como atriz.

Reprodução

Da TV Pirata à telona, 8 motivos para respeitar o lado atriz de Regina Casé

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Asdrúbal Trouxe o Trombone (anos 1970)

Regina Casé foi uma das criadoras do grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, que transformou a maneira de atuar no Brasil, sob influência dos ingleses do Monty Python, reinterpretando clássicos dos palcos de uma maneira mais descontraída. Entre seus colegas, gente como Luís Fernando Guimarães, Débora Bloch e Patrícia Travassos, que ajudaram a levar humor irreverente e um jeito mais informal de interpretar pro cinema e para a TV.

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Folhapress

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Trate-me um Leão (1977)

A peça de Hamilton Vaz Pereira, seu ex-marido e um dos capitães do Asdrúbal, rendeu para Regina Casé uma das primeiras e mais importantes conquistas de sua carreira, o prêmio Molière, um dos principais do teatro. Regina subiria ao palco para encenar textos de Hamilton várias outras vezes. A última, em 1990, foi no monólogo “Nardja Zulpério”, em que faz uma atriz viciada em mitologia e em Nietzsche. Sucesso de público e de crítica.

Divulgação

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Filmes dos anos 1980

Do Asdrúbal, Regina migrou para o cinema. Fez papéis pequenos em grandes filmes. Estreou em “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor (de quem também fez “Eu Te Amo”), e no mesmo ano estava em “Chuva de Verão”, de Carlos Diegues. Trabalhou (e tirou toda a roupa) em “Os Sete Gatinhos” (foto), baseado em Nelson Rodrigues; “A Marvada Carne”, de André Klotzel; e foi dirigida pelo veterano Julio Bressane, em “Brás Cubas”, e por Caetano Veloso, em seu único trabalho como diretor, “Cinema Falado”.

Reprodução

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Cambalacho (1986)

O primeiro grande hit de Regina Casé na televisão foi Albertina Pimenta, a Tina Pepper, uma jovem apaixonada por Tina Turner, que usava uma peruca para imitar a musa na novela “Cambalacho”. Na trama, a personagem, criada especialmente para ela, vira uma cantora de sucesso e se apresenta no “Cassino do Chacrinha”. Deu tão certo que a música que ela cantava, “Você Me Incendeia”, foi parar nas rádios e Regina voltou algumas vezes ao palco do Velho Guerreiro.

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TV Pirata (1988)

Regina Casé foi uma das fundadoras do programa que revolucionou a comédia na TV brasileira, desconstruindo os programas de humor existentes e tirando sarro da própria televisão. Junto com nomes como Ney Latorraca, Debora Bloch e Cláudia Raia, criou personagens inesquecíveis, como a Dona Solange, do quadro “As Presidiárias” (foto), e Maria Helena, a apresentadora do “Casal Telejornal”, em que contracenava com o parceiro Luís Fernando Guimarães.

Reprodução/TV Globo

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Programa Legal (1991)

A primeira aventura de Regina Casé como apresentadora de TV foi no “Programa Legal”, que tinha um formato bem diferente de tudo o que existia na época. Além de ser uma espécie de documentário em que Regina viajava pelo país, misturava esquetes de ficção cheios de humor, onde a atriz usava todo seu talento para contracenar mais uma vez com Luís Fernando Guimarães. Foi o começo da transição da carreira de Regina, que a partir desta experiência passou a se dedicar muito mais à apresentação.

Divulgação/Conspiração Filmes

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Eu, Tu, Eles (2000)

O retorno de Regina Casé ao cinema, 11 anos depois de seu último trabalho, “O Grande Mentecapto”, rendeu para a atriz prêmios no Brasil, no Peru, na Colômbia e em Cuba. A nordestina que tem três maridos (vividos por Luiz Fernando Vasconcelos, Lima Duarte e Stênio Garcia) emocionou o público. O filme de Andrucha Waddington mostrou que Regina, num dos melhores momentos de sua carreira, sabe dar vida a personagens dramáticas com o mesmo talento de suas criações para comédia.

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Que Horas Ela Volta? (2015)

O filme de Anna Muylaert entrou no mapa depois de ganhar prêmios nos festivais de Berlim e de Sundance, onde Regina Casé e Camila Márdila, que interpreta sua filha, foram reconhecidas por suas performances. Regina vive uma empregada doméstica que saiu do Nordeste para ganhar a vida em São Paulo, onde trabalha na casa de uma família rica. Sua interpretação cheia de detalhes e seu sotaque nordestino preciso colecionam elogios por onde o filme, que estreia nesta quinta (27) nos cinemas, passa. Seria ela a segunda atriz brasileira a ser indicada ao Oscar?

Trailer de “Que Horas Ela Volta?”

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