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Piper de “Orange Is the New Black” diz que viver mulher imperfeita a afetou

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  • AFP

    Piper de "Orange Is the New Black" diz que viver mulher imperfeita a afetou

    Taylor Schilling, a Piper de “Orange Is the New Black”, encontra fãs da série em NY

Taylor Schilling compreende nossa ansiedade: ela também não sabe o que vai acontecer com sua personagem, Piper Chapman, em “Orange Is The New Black”. Pelo menos não com antecedência. “Antes de começarmos a filmar, Jenji [Kohan, criadora e produtora executiva da série] dá uma ideia geral, pinceladas de como vai ser a jornada de Piper. Mas nada muito específico. Em geral eu vou criando meio em cima da hora, quando recebo os roteiros.”

Levando tudo isso em conta, eis o que podemos esperar da jornada de Piper na terceira temporada, segundo Taylor. “Piper está crescendo e está mudando. Seu relacionamento com o mundo fora da prisão está mudando também, e isso tem um impacto em sua ligação com Alex (Laura Prepon). Para mim tem sido muito divertido ver Piper crescer, expandir os horizontes e descobrir mais sobre ela mesma com novos relacionamentos.” A protagonista destaca a nova personagem, Stella, vivida pela australiana Ruby Rose. “Vai ser muito interessante. Ela adiciona todo um novo elemento à dinâmica dos personagens. Acho que vai ser impossível para Jenji não brincar com todas as possibilidades que Stella apresenta.”

Taylor Schilling estreou num pequeno papel no filme “Dark Matter”, de 2007 – contracenava com Meryl Streep, mas infelizmente quase ninguém viu o longa, que foi parar na geladeira e jamais teve distribuição maciça. A atriz começou a chamar a atenção como a enfermeira Veronica na série “Mercy” e, pouco depois, como a mulher do personagem de Ben Affleck em “Argo”. Mas Piper e “Orange Is the New Black” impulsionaram sua carreira para um outro nível. “Agora me param na rua, e isso nunca aconteceu comigo antes”, ela diz. “E as pessoas são sempre positivas, gentis, dizem ‘amamos a série’, ‘adoramos Piper’ . Para uma atriz não existe coisa melhor de se ouvir.”

Outro impacto positivo foi o contato com a Associação de Mulheres Encarceradas, grandes fãs da série que escreveram a Taylor para agradecer a visibilidade que OITNB deu às questões da vida das prisioneiras. “Não pensei nisso inicialmente, quando comecei a trabalhar na série, mas de fato é uma plataforma, uma janela para se ver a vida dessas mulheres e talvez levantar a questão de um tratamento mais humano para elas.”

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Piper também afetou Taylor pessoalmente, ela admite. “Piper me mudou 100%. A vulnerabilidade dela me tocou profundamente. Uma professora de arte dramática que eu tive sempre me dizia que nosso trabalho era como ser a ervilha na sopa de ervilha – está lá, mas onde? Onde estão os limites entre nós mesmos e nossos personagens? Estou vivendo isso agora, sem a menor dúvida. Piper é uma mulher de verdade, não a ideia de uma mulher – ela é multidimensional, ela hesita, erra, luta, busca seus caminhos. Uma personagem assim é rara de se encontrar e, quando no nosso trabalho temos a sorte de encontrar alguém assim, o impacto é inevitável.”

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Taylor é fã da Netflix também – em primeiro lugar, como profissional. “É sensacional para nós, atores, ter tantas novas opções de trabalho, e trabalho interessante, porque os criadores têm o controle do seu projeto. Com isso a Netflix está sendo brilhante em atrair pessoas com vozes criativas e diferenciadas, com novas histórias, novos pontos de vista.” E também como espectadora: “Adoro ver filmes clássicos na Netflix. Não, não é de graça para mim, não. Eu pago como qualquer pessoa.”

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