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“É bom viver, mas tem o momento de morrer”, diz Osmar Prado após câncer

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"É bom viver, mas tem o momento de morrer", diz Osmar Prado após câncer Osmar Prado, 67 anos, enfrentou um câncer na garganta em 2013, mas, topou o desafio de continuar trabalhando e atuar em “Amores Roubados” até mesmo durante o tratamento.

“É bom viver, mas tem o momento de morrer. Tenho certeza que eu encararia legal, procuraria fazer da minha vida a melhor possível. Isso tudo me deu muita força… Para entender a importância e a desimportância da nossa trajetória. O que vale e o que não vale. O que é fútil e o que não é. E o privilégio que tenho de estar nessa profissão desde criança, onde posso trabalhar e atuar com todos esses sentimentos: o da morte, o da vida.”, conta ele durante entrevista ao programa do canal Viva “Grandes Atores”, que vai ao ar no sábado (20).

O ator lembrou que, quando recebeu o convite do diretor José Luiz Villamarim para viver o personagem Roberto Cavalcanti na série, estava com a gaze da primeira cirurgia.

Ao recordar sua carreira, que começou quando tinha apenas 10 anos, Osmar conta um pouco de sua trajetória e até dos problemas enfrentados.

“Fui afastado de novelas por várias razões. Teve gente que quis me tirar. Nunca minimizei a televisão. Se você fizer bem, meu amigo, passar por ela e chegar ao público, ninguém te derruba, ninguém. Só se matar”.

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"É bom viver, mas tem o momento de morrer", diz Osmar Prado após câncer
Em “Amores Roubados”, Dira Paes e Osmar Prado formaram o casal Celeste e Cavalcanti
Osmar Prado também lembrou de momentos em que lhe pediram para “baixar o tom” de seus personagens. “A novela que tem que subir. Não sou eu quem devo me conter. E se achar por bem que tem que tirar o personagem, não será nem o primeiro nem o último”, conta.

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O programa recorda papéis marcantes do ator na TV, como o Sérgio Cabeleira, de “Pedra Sobre Pedra” (1992), no ar no VIVA, Tião Galinha, de “Renascer” (1993) e o motorista Tabaco, de “Roda de Fogo” (1986), que se envolvia com várias mulheres ao mesmo tempo.

“O autor [Lauro César Muniz] não me queria. Não que não gostasse de mim, soube, depois, que preferia um ator, em uma linguagem popular, mais “come quieto”. E um dia fui chamado na sala do Paulo Ubiratan (diretor executivo). Pensei que fossem tirar o personagem, né? Pelo contrário, queriam que desenvolvesse mais o Tabaco. Cara, aí deram chuteira, meia, calção, bola, e marquei gol para caramba!”, brinca, orgulhoso.

O convidado conta como foi a reação de sua mãe ao contar, na infância, que queria ser artistas: “Ela me matou no nascedouro: ‘Tem que ser bonito, alto’. O parâmetro dela era o Rodolfo Valentino”, diverte-se.

A estreia de Osmar na TV foi em “David Copperfield” (1958), da antiga TV Paulista. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, ele já atuou em “Ilusões Perdidas” (1965), “Verão Vermelho” (1969), “O Cafona” (1971), “Bicho do Mato” (1972), entre muitos outros.

“Acho que o ator tem que ter uma personalidade, convicção. E um diretor generoso sabe que o ator não é um instrumento. Não são peças de xadrez que ele move para onde quiser. Acho que tanto os diretores como os atores quando são bons, reescrevem as histórias com as suas interpretações”, opina.

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