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“Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy”, diz bailarina do “Domingão”

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    "Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy", diz bailarina do "Domingão"

A modelo Ivi Pizzott estava na Itália, em março deste ano, quando recebeu a confirmação por telefone de que seria a musa da edição de maio da revista “Playboy”, que já está nas bancas. Bailarina do “Domingão do Faustão”, ela havia sido sondada pouco antes da viagem e já tinha se mostrado disposta a fazer as fotos.

“Não tenho problema algum em ficar nua, acho supernatural. Posso brincar que sou despudorada [risos]. Na primeira foto já logo tirei a roupa e foi muito tranquilo. Fico pelada em casa e adoro. Também não tenho problema com meu corpo, que acho superbonito”, disse ela em entrevista ao Popzone.

Realizado em meio à natureza, o ensaio foi feito em dois dias na cidade de Brotas, no interior de São Paulo. A temática de liberdade e a proposta de estar ao ar livre agradaram Ive, que disse participado da seleção de cada foto escolhida para estar na revista. Relembrando a produção do ensaio, ela conta que soube no primeiro dia das fotos que seria a nona negra a estampar uma capa da “Playboy”, em circulação há 40 anos no Brasil.

“Já sabia que era um número bem reduzido, mas não tinha ideia da quantidade específica. Infelizmente é uma triste realidade porque talvez isso mostre que o povo brasileiro ache que o negro não vende, ou que relacione o negro só ao carnaval. Mas o negro é muito ‘vendável’. Orgulho-me de estar representando os negros e espero que isso abra as portas para muitas outras mulheres fazerem [ensaios para revistas masculinas]. Não pode ser uma negra que pose a cada três anos. Tem que ser sempre. É a identidade do país que precisa representada por igual e em todas as áreas e profissões”, afirmou.

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“Tenho dó de pessoas racistas”

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A conquista de Ive também é comemorada por significar, para ela, uma vitória contra o preconceito. Ela acredita que cada vez mais os negros são representados em variados setores e profissões, mas apesar das melhorias aponta que o racismo ainda é uma realidade.

“Já passei por muitas coisas que me provam que o racismo tem um peso enorme e é muito forte. Tiveram duas situações que me marcaram muito. Em uma delas um senhor saiu do elevador, que estava parado no térreo, quando eu entrei. Eu percebi aquela expressão de raiva no olhar dele. Não tinha como ser por outro motivo”, lembrou.

"Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy", diz bailarina do "Domingão" Silvio Martins/MF Models Assessoria Já passei por muitas coisas que me provam que o racismo tem um peso enorme e é muito forte. Em uma delas um senhor saiu do elevador, que estava parado no térreo, quando eu entrei. Eu percebi aquela expressão de raiva no olhar dele Modelo Ivi Pizzott

"Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy", diz bailarina do "Domingão"

Formada em contabilidade pela Universidade Federal Fluminense (UFF), a modelo conta outra situação humilhante que passou quando estava indo trabalhar em um ônibus executivo: “Estava usando roupa de escritório, daí entrei no ônibus e quando me sentei perto de um senhor ele tirou o relógio e escondeu”.

Ive diz não ter tido reação e afirma o que sente quando passar por situação semelhante: “Tenho dó dessas pessoas. Acho que hoje minha posição seria a mesma e não tomaria nenhuma atitude”.

“Minha mãe e meu pai são superbem resolvidos e nunca tive problema em ser negra. Sempre usei cabelo solto, cacheado, volumoso. Até sempre peguei bastante sol para ficar mais negra e ficar com o tom mais acentuado”, afirma.

"É o nome do Faustão que carrego"

Divulgação/Playboy

"Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy", diz bailarina do "Domingão"

Ivi Pizzott quer presentear o apresentador Faustão com a sua "Playboy" autografada

"Pedi o apoio do Faustão para sair na Playboy", diz bailarina do "Domingão" Ivi Pizzott explica que aceitou fazer as fotos para a “Playboy” pela projeção que poderia alcançar na profissão, aumentando consequentemente a oferta de trabalhos, e também pelo cachê – que ela não quis revelar o valor. No entanto, mesmo com fortes motivos para aceitar a proposta,  nenhum clique teria sido feito sem a autorização do apresentador Fausto Silva.

“Antes de fazer o ensaio procurei o Faustão porque me importo com a opinião dele. Todas as portas que se abriram para mim, e o próprio ensaio da revista, são porque carrego o nome dele, sou a bailarina do programa dele. Se ele tivesse falado, ‘Ive, não acho legal’, provavelmente não faria. Cada pedacinho do ensaio é o nome dele que estou carregando. É o nome dele que está na capa”, disse.

A bailarina se recorda que falou para o apresentador do “Domingão” que poucas negras tiveram uma chance parecida e que ele ficou feliz com a conquista dela. “Ele disse, ‘nossa, que bacana Ivi. Pode contar com o meu apoio’. Ele não falou, mas senti que ele teve a preocupação de que não ficasse algo vulgar. Vou entregar uma revista autografada para ele e vamos ver o que ele acha. Espero que goste”, declarou entusiasmada.

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