Mesmo tendo sido torturado durante o regime militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985, o cantora Amado Batista voltou a defender a ditadura, durante uma entrevista no “Programa do Porchat”, da Record. No bate-papo que foi ao ar nesta quarta-feira (05), o músico disse que gosta da democracia, mas só onde as leis são cumpridas.
“Prefiro a ditadura a essa anarquia que está hoje. Adoro a democracia, mas como nos Estados Unidos, onde as leis são cumpridas“, disse antes de declarar seu apoio ao deputado Jair Bolsonaro: “Democraticamente, tem que ser Jair Bolsonaro”.
Amado Batista explicou porque foi torturado durante o período da ditadura. “Fui preso porque trabalhava em uma livraria e deixava os intelectuais lerem os livros proibidos. Foi um mês de tortura e um mês de descanso”, revelou. Em 2013, durante uma entrevista à Marília Gabriela, o cantor já havia declarado que “mereceu” ser torturado. “Fiz coisas erradas, eles me corrigiram, assim como uma mãe que corrige um filho“, disse ele na época.