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“Entre Abelhas” com Fabio Porchat quer fugir de vícios do Porta dos Fundos

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O filme “Entre Abelhas” , de Ian SBF e protagonizado por Fabio Porchat, quer fugir dos vícios da comédia que marcou o programa humorístico “Porta dos Fundos” e mostrar o lado dramático de suas produções.

“Muitas pessoas irão ao cinema querendo ver uma coisa, mas vão se surpreender. A tendência do público é de nos colocar em um lugar definido, e a gente tenta fugir disso totalmente”, garantiu o ator Marcos Veras, que integra o elenco e divide a maioria das cenas com Porchat.

“Entre Abelhas” tem estreia prevista para esta quinta-feira (30) em 300 salas de cinema. Na trama, Fábio Porchat vive Bruno, que percebe as pessoas à sua volta desaparecerem. Além de Irene Ravache e Giovana Lancelotti, o filme conta com atores do “Porta dos Fundos” como Luis Lobianco e o próprio Marcos Veras.

O diretor Ian SBF, também do “Porta”, define o longa como um drama tragicômico com elementos de realismo fantástico e afirma não se preocupar quanto ao sucesso de bilheteria.

“Eu não tenho essa preocupação, isso é algo que não está nas nossas mãos. A gente tem o nosso estilo, e tudo que fizermos vai ter um pouco a nossa marca. Não carregamos o peso do que o espectador espera da gente”, disse ao UOL Ian SBF.

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Referências a filmes famosos

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Em alguns trechos, o “Entre Abelhas” relembra passagens de filmes como “A Mulher Invisível” (2000), com Selton Mello e Luana Piovanni, e, até mesmo “Ensaio sobre a Cegueira” (2008), de Fernando Meirelles.

Ian SBF admitiu que usou como referências “Mais Estranho que a Ficção” (2006) de Marc Forster, “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004) de Michael Gondry com Jim Carrey e “Amor para Sempre” (2004) de Roger Michell estrelado por Daniel Craig.

“O ‘Entre Abelhas’ não é um ‘comedião’, não é venha rir e se divertir com Fabio Porchat”, disse ao UOL o próprio humorista. Ele conta que a ideia da trama surgiu há quase dez anos, mas só agora o filme foi concretizado após inúmeras versões de roteiro. As cenas foram rodadas há um ano no Rio de Janeiro.

“Tem gente que vai ao cinema porque nos vê no Porta dos Fundos, pode ser que as pessoas pensem que vão ver uma comédia, mas não podemos enganar o público. Não iriamos divulgar que seria uma comédia. Há filmes excelentes que dão zero de público e há filmes péssimos e são sucesso de bilheteria”, argumentou Porchat.

Mais dramas

O humorista contou que a equipe do filme teve total liberdade de fazer o longa, “algo raro” no cinema. Quando perguntado se pensa em dar continuidade a dramas, Porchat frisou: “A gente pode fazer até filme de terror, por quê não? Se forem bons projetos e boas histórias. Tem que ser algo que empolgue”.

Lobianco vive um atendente de pizzaria e defende que o “Entre Abelhas” não é um filme do grupo Porta dos Fundos mas é um encontro desse pessoal. “O filme é muito diferente, a gente também quer mostrar que faz outra coisa. O Porta tem uma assinatura forte, mas somos atores com personalidades bem marcantes e isso não impede que a gente faça outras linguagens e se arrisque”, disse ao UOL.

Para ele, esta experiência de atuar num drama que aborda a depressão e a solidão com momentos de humor pode surpreender os fãs do Porta dos Fundos acostumados a uma comédia mais crítica.

“Somos humoristas e comediantes, mas acima de tudo, atores com maturidade e consistência para encarar um texto mais pesado. Temos planos de fazer projetos em outras temperaturas”, admitiu Lobianco.

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